PRÓLOGO
No abismo escuro de seu pesadelo, o corpo de Aurora se convulsionava, preso nas garras de um pesadelo. Sua cabeça balançava violentamente de um lado para o outro, presa em uma luta entre as pálpebras pesadas e a luz implacável além.
A névoa da inconsciência se agarrava teimosamente, como se relutasse em libertá-la para o mundo desperto. Nas garras do pesadelo assustador, Aurora lutava desesperadamente para se libertar. Ofegante, sentia uma consciência gelada de que sua respiração a havia abandonado. O pânico aumentava a cada pulsação dolorosa, uma lembrança dura do aperto sufocante do pesadelo.
Um flashback assombroso a lançou no vórtice de seu passado. Uma jovem Aurora, agarrada firmemente ao seu Teddy, buscava consolo enquanto o pesadelo reencenava o caos tempestuoso da viagem de carro. A chuva batia incessantemente no veículo, que girava em uma dança caótica, balançando perigosamente de um lado para o outro. No espaço confinado, os ouvidos de Aurora captavam fragmentos dos sussurros preocupados de sua mãe, um pedido desesperado se entrelaçando com o turbilhão tumultuado do veículo.
"Oh Deus... Oh Deus."
"Mamãe, o que está acontecendo?"
Sua mãe, em uma tentativa valente de tranquilizá-la, virou-se e ofereceu um sorriso tenso. "Está tudo bem, Rory. Apenas feche os olhos, querida."
Tremores vibravam através de seu pequeno corpo, suas mãos tremendo com uma premonição inquietante. Na tenra idade de dez anos, uma consciência perturbadora sussurrava que algo não estava bem.
Virando o olhar para seu pai, ela vislumbrou seu rosto marcado pelo pânico, suas mãos agarrando freneticamente o volante. Limpando os olhos cansados, ela examinou a cena do lado de fora, depois voltou-se para a mãe, cujos olhos estavam molhados, vermelhos e inchados.
Ela estava chorando?
"O que foi, mamãe?"
Os olhos de sua mãe se fixaram nos dela, desprovidos de medo. Naquele olhar, havia uma força silenciosa, uma resistência resiliente contra a incerteza iminente. Um sorriso terno adornou seus lábios, um gesto de tranquilidade que cortou a ansiedade. "Nada para se preocupar, Rory. Está tudo bem, meu amor. Seja uma menina corajosa e feche os olhos, pode fazer isso por mim?" As palavras carregavam um sútil pedido, um pedido de mãe por consolo diante do caos iminente.
Em meio ao tumulto que se desenrolava, seu pai se virou para ela, seus olhos encontrando os de Aurora com um olhar terno. Um pequeno sorriso tranquilizador adornou seus lábios, uma promessa silenciosa que transcendia o caos crescente. Agarrando o volante, ele se firmou, uma tentativa de pai de oferecer força diante da incerteza.
Presos em um momento de conexão, ele falou com uma sinceridade suave, "Eu te amo, Aurora." As palavras, um farol de calor, cortaram a tensão, tecendo um fio de conforto em meio à tempestade iminente.
"Papai, estou com medo," ela admitiu, segurando seu Teddy com força.
"Eu sei, querida. Eu sei."
Uma mudança sombria se desenrolou enquanto seu pai trocava um olhar prolongado com sua esposa. Naquele momento fugaz, emoções não ditas pairavam no ar, um entendimento compartilhado do tumulto iminente. O aperto de seu pai no volante se intensificou, uma tentativa desesperada de tomar controle diante do caos iminente.
Sua mãe, sentindo a corrente de angústia, alcançou a mão dele. Seus dedos se entrelaçaram, uma tranquilidade silenciosa trocada sem palavras. Enquanto enfrentavam a estrada incerta à frente, as mãos entrelaçadas se tornaram um elo tangível, um vínculo forjado no cadinho da ansiedade. O ar dentro do carro crepitava com emoções não ditas, uma sinfonia de preocupação e determinação ecoando no espaço confinado.
Enquanto a chuva martelava implacavelmente o exterior do carro, a cacofonia abafava as palavras de seus pais. A mente jovem de Aurora erguia uma barreira contra a tempestade iminente de caos, suas vozes reduzidas a ecos distantes em meio à sinfonia de gotas de chuva que assaltavam a carcaça metálica do veículo.
No meio desse estranho espetáculo, seu jovem coração batia acelerado, preso em uma mistura de medo e incompreensão do que estava acontecendo. A chuva continuava a tamborilar, combinando com o caos interior enquanto o carro girava para um desconhecido assustador. Cada gota de chuva parecia levar algo dela, deixando apenas o eco de seu suspiro na tempestade.
O desespero infiltrava-se em seus sentidos enquanto o carro continuava seu balanço errático. Então, acima do rugido da tempestade, a voz de seu pai perfurou o caos.
"Os freios! Os freios não estão funcionando..."Ela não entendia. Freios? A palavra ecoou em sua confusão, amplificando a intensidade crescente do pesadelo que se desenrolava.
Um suspiro escapou dos lábios de sua mãe.
A cena de pesadelo se desenrolou como uma tempestade, um redemoinho caótico de confusão. O grito de Aurora perfurou o ar, um grito desesperado que reverberou na mistura tumultuada de caos. O súbito flash das luzes que se aproximavam intensificou o desarranjo.
Enquanto o carro desviava, escapando por pouco de uma colisão, o mundo lá fora se tornou um redemoinho vertiginoso. Como um pião perdendo o controle, o carro entrou em uma rotação desorientadora. O caos exterior refletia a pandemia dentro do veículo.
No meio dessa desordem, os olhos de Aurora se arregalaram, capturando o mundo distorcido através das janelas cobertas de gotas de chuva. Agarrando-se desesperadamente ao seu Teddy, que antes era apenas um companheiro de pelúcia, agora servia como uma tábua de salvação em meio à tempestade. O mundo outrora familiar tornou-se uma tela de imagens borradas, gritos e a sinfonia inquietante de metal rangendo e vidro quebrando. O ar estava denso com o medo palpável entrelaçado com as torrentes de chuva.
"Mamãaaaaaae!"
Aurora acordou com um sobressalto, ofegante, os ecos daquele redemoinho traumático ainda persistindo. O pesadelo vívido havia tecido uma tapeçaria de medo, deixando seu coração acelerado e o leitor sem fôlego.
No quarto mal iluminado, Aurora apertava o peito, lutando para respirar—o cruel encore de outro pesadelo. De repente, um eco trovejante interrompeu o silêncio assustador, enquanto a ira de seu tio irrompia como uma tempestade malévola.
No quarto mal iluminado, o peso de outro episódio de pesadelo pressionava fortemente sobre Aurora, suas mãos instintivamente agarrando o peito como se tentasse se ancorar na realidade perturbadora. Abruptamente, o silêncio assustador foi obliterado por um eco trovejante, o simples som da voz de seu tio carregando uma aura de ameaça iminente.
"AURORA!"
Ela se levantou abruptamente do chão frio da cozinha, descartando apressadamente a fina proteção de seu cobertor.
"Você, bruxa estúpida!" A ressonância de sua voz encheu o cômodo, uma cruel abertura que prenunciava a brutalidade iminente. A força de seu tapa colidiu com o rosto de Aurora com violência desenfreada, projetando seu corpo no abraço implacável da parede. O quarto reverberou com uma sinfonia de dor e medo, uma melodia dissonante nascida do eco penetrante de seu grito angustiado.
Na pequena e escura cozinha, os gritos não paravam. Cada palavra parecia um golpe, fazendo Aurora se sentir ainda pior. Então, um chute duro atingiu seu estômago, e ela se dobrou, incapaz de recuperar o fôlego. O quarto, que antes era silencioso, agora parecia um campo de batalha. Aurora estava presa no meio dessa tempestade, sentindo-se encurralada e impotente.
Ofegando por ar, ela vacilou, suas tentativas de justificar o atraso afogadas na paisagem sonora tormentosa. "D-desculpe. Eu n-não consegui d-dormir n-noite passada, e então eu t-tive o m-mesmo pesadelo," ela gaguejou, o desespero agarrando suas palavras como uma tábua de salvação desgastada. No entanto, o desprezo dele não conhecia limites, e ele a agarrou pelos fios protestantes de seu cabelo, enredando-a ainda mais na narrativa turbulenta de crueldade, como uma vítima indefesa presa na correnteza implacável de uma tempestade.
"Eu deixei claro ontem à noite que vou dar uma festa. No meio da correria dos preparativos, você não consegue nem preparar um simples café da manhã para mim," ele zombou, puxando seu cabelo com um puxão brusco. A dor irradiou pelo couro cabeludo dela, um eco físico de seu desprezo. "Como eu sou esperado a funcionar com o estômago vazio?" As palavras pingavam com escárnio, deixando uma atmosfera opressiva em seu rastro.
Enquanto ela arranhava a mão dele, ele zombava, zombando de sua eficiência em meio ao tormento. O tormento parecia interminável até que, misericordiosamente, ele soltou seu cabelo. O alívio, no entanto, se transformou em terror enquanto seus dedos fechavam em torno de sua garganta, sua voz um rosnado ameaçador a centímetros de seu rosto.
"Escute, criatura inútil, eu não dou a mínima para suas desculpas esfarrapadas," ele cuspiu, a ameaça pairando no ar como uma névoa sinistra. "Tudo melhor estar impecável esta noite, ou você vai enfrentar as consequências." Com um último olhar venenoso, ele partiu, os ecos de seus passos desaparecendo como uma melodia assombrada, deixando Aurora para navegar pelas consequências dessa performance malévola.Após a partida brusca de seu tio, Aurora ficou parada na cozinha, um campo de batalha silencioso onde os resquícios da raiva dele ainda pairavam. Com as mãos trêmulas, ela começou a preparar o café da manhã, o chiado da frigideira servindo de contraponto aos ecos das palavras cruéis dele.
Enquanto se movia entre o fogão e a bancada, lágrimas brotaram em seus olhos, embaçando os ingredientes à sua frente. Cada lágrima que caía parecia se misturar com a massa que ela mexia, um testemunho silencioso do turbilhão emocional dentro dela. Enxugando as lágrimas com as costas da mão, ela continuou, determinada a realizar a tarefa mundana apesar da tempestade que rugia em seu interior.
Na solidão da cozinha, sua força silenciosa se desdobrava—uma mistura pungente de resiliência e vulnerabilidade, enquanto ela cozinhava não apenas uma refeição, mas um testemunho de sua capacidade de suportar diante da adversidade.
Aurora equilibrava cuidadosamente uma bandeja cheia de bebidas enquanto atravessava a sala lotada. As luzes vibrantes e a música pulsante da festa abafavam seus passos silenciosos. Seu coração batia acelerado de antecipação, esperando navegar pelo mar de convidados sem incidentes. Ela serpenteou pela multidão até chegar a Sandra, sua prima, que estava imersa em uma conversa com um grupo de amigos.
"Co-com licença, San-Sandra," Aurora falou suavemente, tentando captar a atenção dela em meio ao barulho.
"S-Sandra."
Sandra virou o olhar para Aurora, seus olhos cheios de desdém. "O que demorou tanto? Estou esperando minha bebida há séculos."
As mãos de Aurora tremiam levemente enquanto ela colocava a bebida na frente de Sandra. "Eu-eu pe-peço desculpas pelo atra-atraso. Aproveite."
Sandra bufou e tomou um gole, seus olhos se estreitando. "Esta bebida está quente! Cadê o gelo! Você está tentando arruinar minha noite?"
O coração de Aurora afundou enquanto ela gaguejava, "Eu-eu so-sinto muito, San-Sandra. Eu-eu esqueci. Posso tr-trazer outra a-agora mesmo."
"VOCÊ ESQUECEU?" ela sibilou.
"Sandy, acalme-se. Tenho certeza de que foi apenas um erro inocente," Tim interveio, tentando aliviar a tensão e controlar a situação.
Sandra lançou um olhar fulminante para seu namorado, estreitando os olhos.
"O único erro que Aurora cometeu foi ter nascido!" ela cuspiu, acompanhada de risadas de seus amigos, que viam isso como uma mera brincadeira.
O coração de Aurora afundou com as palavras dolorosas de Sandra, e ela abaixou o olhar, ocultando a apatia que preenchia seus olhos.
"Sandy, já chega! Pare de agir como uma mimada! Não é um grande problema," a voz de Tim subiu com frustração, quase beirando um grito.
Os olhos de Sandra perfuraram Tim, uma mistura de choque e raiva fervilhando dentro dela enquanto ele ousava defender Aurora em vez de ficar ao seu lado na frente dos amigos. A traição cortou fundo, alimentando uma determinação dentro dela para fazer sua prima pagar por essa transgressão, ali mesmo.
Antes que Aurora pudesse reagir, uma onda de raiva atravessou Sandra. A intensidade de sua fúria alimentou um plano perverso de vingança, que envolvia humilhar Aurora publicamente. Com um sorriso malicioso nos lábios, os olhos de Sandra se fixaram em seu alvo. Sem hesitação, ela estendeu o braço e empurrou com força a bandeja de copos delicados, fazendo-os cair no chão. O estilhaçar do vidro reverberou pela sala, seu som agudo perfurando o ar e capturando instantaneamente a atenção dos convidados.
Suspiros e murmúrios irromperam enquanto todos os olhos se voltavam para a cena de caos. Os cacos de vidro espalhados pelo chão polido criavam um mosaico hipnotizante de fragmentos quebrados. A atmosfera ficou tensa, cheia de uma mistura de choque, curiosidade e apreensão. Aurora ficou paralisada, seu coração batendo forte no peito, enquanto o peso do ato deliberado de Sandra se assentava sobre ela.
Naquele momento, Aurora percebeu a extensão da maldade de Sandra e até onde ela iria para infligir dor. A sala zumbia de antecipação, esperando para ver como Aurora reagiria, como ela lidaria com esse ataque calculado à sua dignidade. O silêncio pairava pesado, carregado de expectativa, enquanto o foco caía sobre Aurora, presa no rescaldo da exibição cruel de Sandra.
Ela olhou para cima, seu olhar encontrando a expressão triunfante de Sandra. Foi um ato deliberado de humilhação, projetado para trazer-lhe ainda mais miséria.Tia Margot, a mãe de Sandra, avançou furiosa, seus olhos brilhando de raiva com a confusão. "O que está acontecendo aqui?"
Os olhos de Sandra se estreitaram com uma intenção maliciosa enquanto ela apontava um dedo acusador diretamente para Aurora. Sua voz ecoou pela sala, afiada e cheia de desprezo, enquanto ela dirigia sua acusação à mãe.
"Mãe, você acredita nisso? A Aurora derrubou a bandeja com os copos caros! Ela sempre foi tão desajeitada, causando problemas onde quer que vá!"
"Mas isso não é..." Antes que Tim pudesse dizer mais alguma coisa, suas palavras foram abruptamente interrompidas.
"Fique fora disso, Tim," retrucou Sandra de forma cortante, seu olhar permanecendo fixo em Aurora.
Aurora sentiu seu coração afundar enquanto as palavras de Sandra pairavam no ar como um veneno. O peso da acusação pressionava sobre ela, amplificado pelos olhares julgadores dos convidados ao redor. Ela olhou para suas mãos trêmulas, sentindo o peso de sua suposta desajeitadez a oprimir.
A sala tornou-se um campo de batalha de opiniões, com alguns convidados sussurrando em concordância com as alegações de Sandra, enquanto outros mantinham um lampejo de dúvida em seus olhos. O rosto de Aurora ficou vermelho com uma mistura de humilhação, raiva e uma determinação de provar sua inocência. Ela sabia que precisava encontrar força dentro de si para superar esse ataque ao seu caráter, para se erguer acima das dúvidas e recuperar sua dignidade.
Em meio ao caos, Aurora encontrou os olhos de sua tia, silenciosamente implorando por compreensão e apoio.
"Tia Mar-Margot. Eu-eu não..." Mas antes que pudesse terminar, o olhar de Margot endureceu, sua raiva transbordando. Sem pensar duas vezes, Margot deu um tapa no rosto de Aurora, a força do golpe a fazendo cambalear para trás. A dor queimou em sua bochecha, mas foi o peso das palavras de sua tia que cortou mais fundo.
"Menina desajeitada e inútil! Como você ousa estragar esses copos caros!" A voz de Margot gotejava veneno enquanto ela continuava sua tirada. "Você não passa de um fardo nesta casa, sempre causando problemas e nos custando dinheiro." Ela fervia de raiva.
"Você é uma maldição nesta casa, Aurora," a voz de Margot gotejava veneno enquanto ela pronunciava suas palavras duras. Seus olhos perfuravam os de Aurora, cheios de desprezo. "Seus pais morreram, nos deixando para cuidar de você, e o que recebemos em troca? Sua constante desajeitadez, sempre causando problemas e nos custando dinheiro. Você deveria ter morrido com eles naquele acidente."
Aurora sentiu seu coração se despedaçar em um milhão de pedaços, cada palavra perfurando sua alma como uma adaga. O peso das palavras cruéis de Margot esmagou seu espírito, e lágrimas correram pelo seu rosto, misturando-se com a dor de sua bochecha ardendo do tapa. A sala ao seu redor parecia desaparecer em uma névoa enquanto ela lutava para compreender a profundidade do desprezo deles. Naquele momento, ela se sentiu completamente sozinha e perdida, uma alma frágil presa em um mundo que lhe oferecia nada além de sofrimento e tormento. As feridas do seu passado e presente se fundiram, deixando uma cicatriz profunda de dúvida e desespero.
"Chega de ficar boquiaberta, limpe essa bagunça!" A voz de Margot ecoou, comandando atenção. Ela rapidamente mudou seu foco para os convidados, um sorriso composto surgindo em seu rosto. "Desculpem pelo transtorno. Por favor, continuem aproveitando a festa."
Os convidados ao redor de Aurora assistiram em silêncio enquanto ela limpava meticulosamente os cacos de vidro, suas mãos cortadas e sangrando. Enquanto isso, Thomas, o tio de Aurora, encostado em uma parede próxima, observava a cena com um desinteresse divertido. Seu olhar frio encontrou o de Aurora, sua indiferença um golpe afiado que torceu seu coração. Ele não fez nenhum movimento para intervir ou oferecer qualquer forma de consolo.
Enquanto Aurora lutava para controlar sua respiração trêmula, o peso de seu fardo parecia insuperável. Ela lutou contra as lágrimas, recusando-se a mostrar sua vulnerabilidade diante da crueldade deles. Dentro dela, um fogo se acendeu, alimentado por um desejo desesperado por uma vida de dignidade e liberdade.
À medida que a noite avançava, o corpo de Aurora doía do trabalho que suportou. Seus pensamentos, geralmente preenchidos com sonhos de fuga, agora estavam nublados pelo desespero. Ela ansiava por uma vida livre das garras de seus parentes cruéis, uma vida onde ela pudesse ser vista e valorizada por quem realmente era.
