Capítulo 6 O prazer de um homem

"Maldição, eu não consigo me controlar."

Com a consciência cada vez mais turva, Olivia deslizou a mão por baixo da camisa de Matthew, sentindo seu peito e abdômen firmes.

"Espera, por favor, não aqui. Isto é um elevador..." Matthew conseguiu afastá-la com toda a sua força, mas no segundo seguinte, ela se envolveu nele como um polvo.

As portas do elevador se abriram, e vários funcionários do hotel estavam do lado de fora, prontos para entrar. Ao verem a cena dentro do elevador, cobriram a boca surpresos, trocando olhares cúmplices.

"Espera, não é o que vocês estão pensando," Matthew tentou explicar rapidamente, mas os funcionários claramente não acreditaram nele.

"Senhor, eu entendo a sua urgência com sua esposa, mas este é um elevador público. Se quiser, posso arranjar um quarto para vocês," um dos funcionários respondeu educadamente.

"Não somos um casal..." Matthew se apressou em explicar, mas o funcionário lhe deu um aceno compreensivo.

"Claro, senhor. Entendo que prefira manter seu relacionamento privado. Gostaria que eu arranjasse um quarto?"

"Também não somos amantes..." A explicação de Matthew foi interrompida quando Olivia pressionou os lábios contra os dele novamente.

"Tá bom, por favor, arranje um quarto. Preciso tirar essa mulher louca de cima de mim." Matthew finalmente se rendeu, decidindo encontrar um espaço privado para lidar com a situação embaraçosa.

"Claro, por favor, me sigam." O funcionário falou brevemente no rádio, presumivelmente comunicando-se com a recepção, e prontamente conduziu Matthew até um quarto.

"Desfrute sua noite com sua esposa, senhor!" O funcionário piscou sugestivamente para Matthew antes de fechar a porta.

Assim que o funcionário saiu, Matthew usou toda a sua força para tirar Olivia de cima dele e a jogou na cama.

"Quem é você?" ele exigiu, mas Olivia não respondeu, apenas o olhou com olhos vidrados.

As roupas dela ficaram desarrumadas durante a luta no elevador, revelando partes de pele clara. Os efeitos do álcool e das drogas fizeram suas bochechas corarem.

O coração de Matthew disparou ao vislumbrar suas pernas lisas e o peito parcialmente exposto. Ele sentiu seu corpo reagir fisicamente, desconfortável contra as limitações de sua roupa íntima.

Olhando para a mulher aparentemente intoxicada à sua frente, a expressão de Matthew mostrava um conflito interno.

"Senhorita, você tem namorado?" ele perguntou, com um leve tom de antecipação na voz. Afinal, ele era um homem normal, mas sua condição sempre o impediu de experimentar intimidade física.

"Namorado? Nós terminamos!" Olivia riu. "Eu preciso de um homem novo agora!"

Ela se lançou sobre Matthew novamente, envolvendo-se nele. A pressão suave do peito dela contra o dele fez seu coração bater ainda mais forte.

Olivia inclinou a cabeça para trás, puxando o rosto de Matthew para mais um beijo.

"Espera, não estou pronto," Matthew rapidamente pegou seu celular e tirou várias fotos do rosto de Olivia, enviando-as para seu assistente.

"John, identifique essa mulher para mim. Ela é importante..."

Matthew soltou um gemido involuntário quando Olivia desabotoou seu cinto e deslizou a mão dentro de suas calças.

A ação dela foi como uma faísca em um barril de pólvora. Matthew perdeu o controle, levantando Olivia e jogando-a na cama antes de se pressionar sobre ela.

Desta vez, foi Matthew quem iniciou o beijo, suas línguas se entrelaçando.

Olivia puxou o paletó dele, revelando a camisa social branca pérola feita sob medida. Vários botões já tinham se soltado na luta, expondo seu peito firme e vislumbres de seus músculos abdominais.

O desejo superou a razão. Matthew sentiu seu corpo queimando de calor enquanto rasgava o resto da camisa, então puxou suas roupas com força.

Olivia respondeu com entusiasmo ao som do tecido rasgando, sua expressão ficando mais selvagem.

"Isso mesmo. Vamos!" ela gritou, empurrando Matthew de costas e tirando suas calças. Ela se posicionou acima dele e abaixou seu corpo...

Ele ofegou, suas mãos agarrando as coxas macias e suaves dela com força suficiente para deixar marcas.

Era a primeira vez dele. Embora as ações dela fossem um pouco brutas, a sensação de seus corpos se unindo—aquele abraço quente e úmido—parecia mergulhar em um banho quente.

Naquele momento, Matthew lembrou-se do que seu amigo Wesley havia lhe dito uma vez.

'Você não tem ideia do que é prazer.'

"Acho que entendo agora," Matthew sussurrou enquanto o pensamento racional dava lugar ao desejo primal. Ele envolveu os braços em torno de Olivia, virou-a para baixo dele, afastou suas pernas e começou a se mover com intensidade crescente.

Enquanto isso, Esme recebeu uma ligação do homem desprezível, que rugiu ao telefone.

"Você está brincando comigo? Já que arranjou outro homem para ela, por que me enviou? Não vou devolver o dinheiro que você me deu—considere isso uma compensação por ter perdido meu tempo."

Depois de ser repreendida, Esme ficou um pouco confusa. No entanto, ela entendeu que Olivia havia sido levada por outro homem, mas isso não importava. Ela guardou o telefone e sorriu friamente.

"Embora tenha havido um pequeno contratempo, o resultado é o mesmo. Olivia, você pode se preparar para ser jogada fora como lixo pela família Howard. Lucas vai esquecer de você porque você é um lixo, e eu posso ficar com ele."

Um sorriso zombeteiro cruzou os lábios de Esme enquanto ela encontrava uma desculpa para sair do hotel e dirigia em direção à Mansão Howard.

"Que mulher ingênua e crédula. Se ela soubesse onde estou indo agora, seus olhos provavelmente sairiam da cabeça de choque."

Esme olhou para o enorme portão de ferro à sua frente—esta era a Mansão Howard.

Na entrada da mansão, dois seguranças pararam Esme.

"Senhorita, esta é uma propriedade privada. Entrada proibida."

Esme olhou para o segurança, um sorriso rapidamente aparecendo e desaparecendo de seus lábios, então ela colocou uma expressão de piedade.

"Senhor, poderia me deixar ver a Sra. Celeste Howard? Tenho algo muito urgente sobre minha amiga Olivia; parece que algo aconteceu com ela."

Dentro da Mansão Howard, Celeste olhou para seu telefone, que não conectava, sua expressão escurecendo.

"O que essa Olivia está fazendo? No primeiro dia de casamento, ela se atreve a quebrar as regras desta casa, ficando fora até tarde e não voltando para casa!"

Celeste jogou seu telefone no sofá com raiva.

Damon estava perto, hesitando antes de falar.

"Deveríamos chamá-la de volta?"

Celeste pensou por um momento e balançou a cabeça.

"Não há necessidade desse trabalho. Vá trancar o portão principal da mansão. Quando ela voltar amanhã de manhã, vamos puni-la e fazê-la entender as consequências de não seguir as regras."

"Sim, senhora."

Damon assentiu e estava prestes a sair para trancar os portões quando de repente recebeu uma ligação da segurança do portão—alguém chamado Esme tinha notícias urgentes sobre Olivia.

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