Capítulo Noventa e Cinco

Não consigo dormir.

Tranco a porta atrás de mim e me sento na pequena escrivaninha, a pasta pesada nas minhas mãos como algo que resiste a ser aberto. Sob a luz do abajur, o papel adquire um brilho pálido e conspiratório. Passo por seções de linguagem jurídica seca—cláusulas de comércio, linhas sobr...

Entre e continue lendo