Substituído em Doggystyle...

12:00 AM — Milão

Thiago Blaze ajustou sua máscara preta e conferiu seu terno no espelho do Jaguar. Ele havia comprado o terno em Palermo. Era o terno mais caro que ele pôde encontrar para se encontrar com seu pai, Antonio Blaze.

Não há muitas pessoas que sabem que Thiago e Antonio são parentes de sangue. O tio de Thiago, Marcio, o acolheu depois que sua mãe foi presa por tentativa de homicídio. Ela estava no meio de um colapso psicológico. Catarina estava furiosa que Antonio Blaze ousaria reconhecer um filho bastardo e dar a esse filho o controle do Grupo Wolf.

Thiago Blaze embarcou no trem para Milão, onde seu pai o havia convidado para uma reunião pela primeira vez em 35 anos. Enquanto o trem acelerava, ele olhava pela janela e via as diferentes paisagens que o lembravam de... tudo. Ele via campos de trigo e oliveiras como na época em que trabalhava como ajudante de fazenda obrigado por seu tio. Ele via colinas como aquelas onde costumava se esconder das surras e xingamentos do tio. Ele via becos como aqueles onde lutava pela sobrevivência. Tudo é novo, tudo é velho.

"Sr. Blaze?" chamou o motorista do Jaguar, tirando Thiago de seus pensamentos.

O carro estava esperando por Thiago na estação de trem em Milão. Thiago se perguntou quem havia enviado aquilo. Não havia como Antonio ser tão atencioso.

"Para onde devemos ir agora?"

"Você me diz."

"Eu sou apenas um GPS de terno, signore. Você tem que me dar uma direção."

Thiago Blaze fez uma pausa.

"Matrice."

"Gostaria de escolher uma empregada para hoje?" perguntou o motorista. "Mesmo que seja por um dia, você precisa ter uma empregada servindo você. Todos os herdeiros têm suas empregadas pessoais."

"Um dia?" repetiu Thiago Blaze com um tom vazio.

"Si, signore. Eu devo levá-lo de volta direto para Palermo no final do dia, senhor. Por favor, me avise se quiser mais alguma coisa."

Thiago se recostou no assento de couro. Aquele carro cheirava a novo, mas alguém havia deixado um isqueiro lá. Ele brincava distraidamente com o isqueiro até chegarem à sede do Grupo Wolf. O motorista quase não abriu a porta para Thiago. O Blaze foi rápido demais.

"Onde devo esperar, Sr. Blaze?"

Thiago Blaze jogou o isqueiro no banco de trás. O isqueiro tinha o famoso logo da cara de lobo e estava aceso. O isqueiro caiu dentro do carro, que imediatamente explodiu. O motorista fugiu assustado e com as roupas chamuscadas. A fachada da sede do Grupo Wolf agora estava iluminada pelas chamas.

Thiago Blaze disse por cima do ombro,

"Eu não vou voltar."

3:00 PM — Casa Moonstone, Milão

Depois que a esposa de Antonio Blaze foi presa, ele foi realmente fiel... a dizer "multiplicai-vos e enchei a terra", não à sua esposa. Antonio teve 11 filhos. 9 filhos e 2 filhas. Um deles faleceu. Ele nunca se casou com nenhuma de suas amantes porque dizia que o divórcio era um pecado. Nenhuma das mães jamais pisou na Moonstone, casa de Catarina, A Esposa. Mas os 10 filhos vivem juntos lá.

Naquele momento, alguns dos filhos dos Blaze estavam dando uma festa privada na piscina. Os convidados de honra eram alguns políticos que precisavam de um acordo com o Grupo Wolf. Eles estavam na piscina interna. Longe de possíveis fotógrafos que pudessem tirar uma foto de algo.

Valerio e Enzo estavam brincando na piscina. Eles estavam tentando se afogar um ao outro.

"Isso mesmo," disse Argento, "apenas matem-se."

Argento é o segundo filho mais velho. Ele é o primogênito de Catarina, A Esposa. Ele estava sentado ao lado da piscina. Tinha olhos ferozes de raposa. Argento era alto e musculoso. Normalmente, esses músculos estavam escondidos atrás de ternos de mil dólares. Mas naquela festa privada, ele estava apenas usando shorts azuis.

"Por favor, me salve," pediu Enzo dramaticamente.

Valerio e Enzo nasceram no mesmo ano, mas de mães diferentes. Eles foram criados como gêmeos, mas aquela maldita genética materna fez algumas piadas. Enzo era o menor dos Blaze: 1,80m de altura. Ele tinha a pele muito pálida e cabelo dourado. Seus olhos eram brincalhões como os de um filhote. Quando ele sorria, suas gengivas vermelhas apareciam um pouco. Enzo Blaze não era o mais jovem, mas o mais jovial. Sua mãe era coreana, então ele meio que parecia um ídolo de K-pop.

"Cala a boca," disse Valerio enquanto tentava afogar o irmão.

Valerio, por outro lado, era muito mais alto e maduro! Seu corpo inteiro era construído diariamente na academia. Ele tinha algo rústico que fazia um rosto jovem parecer mais velho, mas de uma maneira atraente. Algo entre suas sobrancelhas grossas e lábios carnudos não combinava com a jovialidade em seus olhos.

"Por que o Thiago não está aqui?" perguntou Alessandro.

Alessandro Blaze era bonito como a primavera. Ele tinha cabelos vermelhos muito escuros (quase castanhos) e lábios pálidos. Suas feições eram suaves e gentis, mas ainda havia uma leve ferocidade dos Blaze nas profundezas de seus olhos verdes cercados por longos cílios grossos. Os Blaze podiam parecer muito diferentes, mas todos tinham aqueles mesmos cílios grossos que os faziam parecer intensos de maneiras diferentes.

"Provavelmente se perdeu em alguma alcateia," riu Enzo Blaze. "Vocês sabem como chamam o Thiago por aí? Lupo. Meio cachorro, meio lobo."

"Vocês sabiam?" perguntou Bruno Blaze. "Thiago incendiou o carro que o Padre enviou para ele."

Bruno Blaze era filho de uma mulher francesa. Sim, aparentemente Antonio Blaze estava tentando completar um álbum de figurinhas com amantes de diferentes países. Bruno era o playboy dos irmãos. Não havia uma empregada que não derretesse com seus olhos azul-claros, sorriso doce e o jeito que ele penteava o cabelo para trás.

Os irmãos Blaze se juntaram para assistir ao vídeo no telefone de Bruno. Mesmo que Thiago usasse uma máscara, os irmãos Blaze o reconheceram pela aura sombria que se destacava mesmo através das imagens de segurança.

"Parece que ele não vai voltar para Palermo," murmurou Alessandro Blaze.

"Pode me trazer um pouco de vinho, mademoiselle?" pediu Bruno, piscando para a empregada.

A empregada corou e saiu rapidamente. Ela passou por Maria Esposito e Sunny Hirsch espiando pela porta.

"Bruno parece gentil," continuou Maria Esposito, "mas ele é o mais perigoso para as empregadas. Um sorriso e você se apaixonava por ele. E então você perdia o emprego. Não os subestime, ok?"

Sunny Hirsch assentiu, mas desta vez ela entendeu de verdade. Ela estava vestindo um uniforme de empregada apertado e mais curto do que o usual. Era um daqueles uniformes azul-marinho com babados. Sunny nunca foi alguém com muito apelo sexual. Ela tinha cabelo loiro e pele ainda mais pálida. Ela poderia interpretar uma elfa em O Senhor dos Anéis. Qual é o nome da elfa? Galarelel, gael, gayel... algo assim. Em Los Angeles, Sunny era uma garota comum que tinha acabado de se formar. Mas de alguma forma, lá estava ela, vestida como se estivesse servindo em um bar fetichista japonês. Ela carregava uma bandeja com champanhe e taças.

"Você só precisa ir lá e servir as bebidas. Já avisei às meninas que você não fala italiano. Elas vão intervir se algo acontecer, ok?"

"Ok," disse Sunny Hirsch. "Eu consigo fazer isso."

Mas é claro, algo aconteceu.

Enquanto estava parada perto da porta, Argento Blaze pediu a garrafa de champanhe de Sunny. Tremendo na base, Sunny caminhou até ele e serviu uma bebida. Argento olhou para ela e a encarou... os olhos mais intensos que ela já viu.

Sunny perdeu o fôlego. E a garrafa escapou de sua mão. Argento xingou. Ele se levantou para bater nela no rosto, mas... ele acertou outra empregada.

"Desculpe, senhor," disse a empregada, colocando-se entre Sunny e Argento. "Eu tropecei nela."

Os olhos escuros de Argento ficaram ainda mais escuros. Ele agarrou a empregada pelo braço e a empurrou para o chão. A empregada gritava por misericórdia, mas Argento puxou seu membro para fora. Ele era enorme e cheio de veias.

Sunny colocou as mãos sobre o rosto em choque enquanto Argento Blaze levantava a saia da empregada. Suas calcinhas foram facilmente destruídas por suas mãos impacientes. Ela gritava e implorava quando ele deslizou para dentro dela. Ele batia em sua bunda enquanto a empurrava com tremenda força. A empregada cravava os dedos no chão.

"Sr. Blaze," chorava a empregada. "Não... Oh Deus... não."

Sunny pensou em intervir e parar aquilo. Mas ela notou como a empregada estava sutilmente abrindo as pernas para Argento Blaze entrar mais fundo. Sunny também notou o leve sorriso, quase imperceptível, cada vez que ele a jogava para frente. E o som... Aquele que ficava mais molhado e molhado à medida que ele entrava e saía da empregada. Ela não estava tentando escapar de jeito nenhum.

"Devagar, Sr. Blaze," gemia a empregada. Ela mal conseguia fingir seu medo quando ele puxava seu cabelo. Seus olhos reviravam enquanto um líquido escorria entre suas pernas.

Argento pegou a garrafa de champanhe de Sunny e bebeu enquanto seus quadris afundavam na mulher. Argento olhou profundamente nos olhos de Sunny enquanto fazia a empregada gritar. Era como se ele quisesse que Sunny fosse a próxima.

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