Até ela implorar...

…até que ele se torne um animal.

Thiago Blaze nunca se sentiu tão excitado em toda a sua vida. Os gemidos suaves e inocentes da doce voz da empregada faziam seu membro doer de ansiedade. Ele a segurava pacientemente para que ela não caísse. Tinha certeza de que aquele era o primeiro orgasmo da vida dela.

Thiago Blaze sentou-se na banheira e colocou a empregada em seu colo. As pernas dela estavam abertas para ele. Ele podia ver sua área íntima tremendo levemente enquanto o líquido pingava na água. Ela abriu seus enormes e gentis olhos azuis. A água quente finalmente a fez voltar.

"Por favor," disse Sunny Hirsch, "pare."

"Você é minha empregada."

"Eu não posso fazer sexo com alguém que eu não amo profundamente!" disse Sunny Hirsch honestamente.

Não importa o quão atraente você seja, pensou Sunny.

Thiago Blaze adorava o jogo de fingir ser inocente. Todas as empregadas perdem a virgindade para o patriarca Antonio Blaze. Sempre foi uma regra. Mas ela era convincente em seu jogo. E ele meio que gostava disso.

"Mas você é uma empregada," disse Thiago Blaze. "Você deve fazer o que eu digo, certo?"

"Certo."

"Lave meu corpo," ordenou Thiago Blaze. Sua voz era um oceano gelado com uma gota de zombaria. Ele estava se divertindo.

Sunny Hirsch pegou um pouco de sabão ao lado da banheira. Sua mão tremia, mas ela estava tão assustada que não deixou o sabão cair. Cheirava a vermelho. Madeira vermelha, fruta vermelha, flor vermelha.

Sunny molhou o sabão e deslizou-o no pescoço dele. Ele era tão forte ali. Conseguiu ter músculos naquela parte também.

"Use suas mãos," ele ordenou.

"Mas senhor-"

Thiago Blaze se recostou na banheira. Seu corpo maciço ocupava todo o espaço enquanto Sunny parecia uma borboleta sentada nele.

"Você pode usar sua boca também," ele sugeriu.

Sunny Hirsch engoliu em seco.

Era a primeira vez que ela via aquele estranho e ali estava ela, tocando-o com mais intimidade do que havia tocado qualquer outra pessoa além de si mesma. Ela ensaboou as mãos e as moveu do pescoço dele até o ombro. Suas mãos não deslizavam facilmente. Ele era uma montanha com cicatrizes de todos os tamanhos. Ela mordeu o lábio ao sentir a respiração dele sob ela. Não ousava olhar diretamente para ele, mas sentia aqueles olhos de lago escuro seguindo cada movimento seu.

As mãos de Sunny desceram até as costas dele. Como ele era forte! Não havia um ponto fraco naquela pele. Tudo era músculo feito de aço. Ela então voltou para o peito dele. Ele tinha o corpo mais bonito que ela já tinha visto. Algo que você veria na capa de uma revista de fitness, mas sem todo o Photoshop. Mas Thiago era real. Seu corpo tremendo sob ela era *muito real.

Quando Sunny chegou à cintura dele, parou.

"Você esqueceu um lugar," disse Thiago Blaze.

"O quê? Escute... senhor... É a primeira vez que vejo isso pessoalmente. Você não acha que já tive emoções suficientes por hoje?"

Enquanto Sunny Hirsch resmungava, Thiago Blaze pegou suas mãos e as levou até seu membro. Ele estava duro e inchado.

"Mãos ou boca," repetiu Thiago Blaze, "sua escolha."

Sunny Hirsch mal conseguia segurar o membro. Ela tentou desajeitadamente afastá-lo, mas não tinha ideia do que fazer. Notou que Thiago Blaze tinha um pequeno sorriso em seu rosto bonito.

"Estou tentando, ok?" disse Sunny Hirsch defensivamente.

"Podemos usar outra coisa para me limpar," sugeriu Thiago Blaze.

"O quê?"

"Você."

Sunny Hirsch não entendeu nada até que Thiago Blaze abriu suas pernas. Cada perna foi levantada de um lado da banheira. Suas mãos seguraram a cintura dela sem nenhuma delicadeza. Ele colocou sua ereção entre os lábios de Sunny Hirsch.

"Senhor… Não…" mas Sunny Hirsch ficou em silêncio quando sentiu o enorme membro encaixar entre seus lábios. Ele estava duro e apontando para cima. Quando a ponta de sua glande encontrou seu clitóris, Sunny Hirsch chorou.

"Oh, senhor. Sr. Blaze. Oh meu Deus…"

Um sorriso cruel se formou nos lábios de Thiago Blaze enquanto ele enfiava sua ereção na vagina dela. A água se movia ao redor de Sunny Hirsch, que tremia no lugar. Ela segurava as bordas da banheira enquanto a ereção de Thiago Blaze batia… batia… batia em sua intimidade. Um calor intenso possuía o corpo de Sunny e ela sabia que estava prestes a explodir novamente, mas então — Thiago Blaze parou.

Sunny Hirsch gemeu alto e olhou para o chefe com reprovação.

"Você me quer?"

"Não!" disse Sunny Hirsch.

A glande de Thiago Blaze foi usada para massagear o clitóris dela. Sunny Hirsch observava incrédula enquanto ele usava seu membro para torturá-la. As pernas de Sunny começaram a tremer perto do orgasmo. Ela estava tão perto... Deus... Tão perto... mas então ele parou novamente.

"Você me quer?" perguntou Thiago Blaze.

Sunny Hirsch teve dificuldade em dizer "Não." Mas ela olhou esperançosa para a mão dele. Ele tinha um membro maciço que era quase da largura do pulso dela. Estava avermelhado e sua cabeça brilhava sob a água. Como seria quando ele estivesse dentro dela? Era difícil imaginar um prazer maior do que aquele toque... Como seria quando ele se movesse intensamente dentro e...

"Não!" exclamou Sunny Hirsch chorando. "Eu não te amo."

Thiago Blaze estava tendo dificuldade em se controlar. Ele queria forçá-la sem piedade, mas aquele jogo aumentava ainda mais seu desejo. Se ela simplesmente dissesse não, ele não a tocaria. Mas ela era tão deliciosamente inocente e teimosa.

"Mas você me quer?" Thiago Blaze perguntou, inserindo a ponta de seu pênis na pequena entrada dela. Ele rangeu os dentes ao sentir ela se apertar ao redor dele.

"Não!" repetiu Sunny Hirsch com os olhos fechados e uma voz suave.

Thiago Blaze fechou os olhos. Ele nunca mostrava seu rosto, mesmo após a cirurgia de remoção de cicatrizes. Ela era a primeira pessoa a vê-lo. Talvez ele não fosse atraente afinal... Talvez... Ela apenas pensasse que ele era um monstro e...

Sunny Hirsch soltou um gemido rouco e colocou as pernas ao lado dos quadris dele. Ela pegou a ereção dele nas mãos e tentou colocá-lo dentro dela. Ela piscou. Doía. Ela tinha esquecido disso. Perder a virgindade quase sempre dói. E lá estava ela tentando encaixar um trem-bala em sua garagem suburbana. Como não doeria? Ela tentou mais um pouco, mas não sabia como continuar.

Thiago Blaze observou em silêncio até que ela levantou seus olhos azuis inocentes, cheios de desejo.

"Me fode, por favor," implorou Sunny Hirsch.

Naquele momento, um animal nasceu dentro de Thiago Blaze. Aquele animal queria torturar a doce Sunny até que ela se arrependesse. Aquele animal arrastou rudemente Sunny para o chão frio do banheiro. Ele a olhou deitada tão frágil, pequena e desprotegida no chão.

"Me fode, Sr. Blaze," implorou Sunny Hirsch. Ela estava exausta. Não tinha tanta força para resistir. Sabia que, mais cedo ou mais tarde, um dos Blazes faria o que quisesse com ela. Pelo menos ela meio que gostava da sensação em seu corpo. Não era amor. Mas deveria ser suficiente naquela situação triste.

Sunny deitou a cabeça no chão do banheiro e abriu as pernas para ele. Ela só queria que ele terminasse logo.

Um gemido rouco encheu o quarto enquanto ele se deitava sobre a empregada. Ele não fez nada além de posicionar sua dureza dentro dela.

Sunny sentiu as lágrimas caírem ao sentir o quão grande ele era. Era como se ela tivesse colocado um tronco de pinheiro dentro dela. Ela tentou se abrir mais e ser mais receptiva, mas havia uma dor crescendo junto com ele dentro dela.

"Está doendo," disse Sunny Hirsch.

"Não está," disse Thiago Blaze. "É só prazer... Oh, inferno, por que você é tão apertada?" perguntou Thiago Blaze com uma voz difícil.

"Eu te disse que sou virgem. Isso não é um jogo, Sr. Blaze. Você é o primeiro homem a me tocar."

Thiago Blaze respirou fundo e saiu de dentro dela. Ele sentiu falta dela imediatamente, ela era tão quente e molhada. Mas então ele viu sua ereção coberta de sangue. Ela não estava agindo como as outras empregadas fazem por gorjetas.

Sunny Hirsch era uma virgem de verdade.

"Desculpe," disse Thiago Blaze.

"Eu vou morrer?" ela perguntou baixinho.

Thiago Blaze balançou a cabeça.

Houve um longo silêncio. Nenhum dos dois sabia o que fazer a partir dali. Eles apenas se olharam enquanto o som de seus batimentos cardíacos preenchia o quarto. A situação era desconfortável, mas ambos ainda tinham o desejo reprimido borbulhando na superfície.

Sunny Hirsch percebeu que o que o chefe havia dito era verdade. Ela não estava com dor, era apenas um prazer diferente de qualquer outra coisa. Tão grande que ela confundiu com dor.

"Se você se sente mal, então me dê prazer, Sr. Blaze. Me dê uma memória melhor do que apenas ter meu coração partido por perder um momento tão especial."

Sunny Hirsch deitou-se no chão e abriu as pernas. "Estou implorando para você me foder, Sr. Blaze."

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