Capítulo 7: As intenções das cobras

"É isso que eu gostaria de saber?" Anna disse calmamente enquanto encarava Isabel. "Por que diabos você estaria aqui tão cedo?"

"Eu... eu queria ver se vocês queriam começar a mudança mais cedo." Isabel gaguejou, parecendo tola. Isabel quase nunca aparecia com um fio de cabelo fora do lugar e agora parecia completamente desconcertada. Anna adorava vê-la assim.

"Ansiosa hoje, não é?" Anna perguntou, tentando não sorrir ao fazer a pergunta aparentemente inocente. "Com o que exatamente você precisa da nossa ajuda? Ou era do John que você precisava?"

"Eu não precisava de ninguém em particular." Isabel gaguejou enquanto olhava para suas unhas impecavelmente polidas. "Eu só queria começar."

"Obviamente, não vamos fazer nada às sete da manhã." John disse incrédulo, olhando para Isabel com irritação. "Pelo menos nada que queremos que os outros vejam."

Isabel corou e Anna pôde ver agora que a raiva se escondia por trás do rubor em seu rosto. Todos caíam no ato da dama inocente em apuros, até Anna tinha acreditado nisso. Agora ela podia ver claramente o que sua prima realmente era, uma cobra de coração frio.

"Claro," Isabel disse incrédula, suas palavras interrompidas quando John beijou Anna profundamente. Anna se afastou e sorriu para Isabel do aconchego do braço de John.

"Por que você não volta em uma hora ou mais, estaremos mais organizados então." Anna disse com um sorriso que desafiava sua prima a protestar ou dizer qualquer outra coisa.

"Melhor fazer isso em duas horas." John disse com uma risada enquanto puxava o braço de Anna e a afastava. Antes que a porta se fechasse, Anna olhou para trás e viu o ódio nos olhos de Isabel por um instante. O olhar gelado cortou sua alma e ela sabia que Isabel era uma inimiga ainda mais perigosa do que ela havia imaginado.

Anna saudou Isabel e bateu a porta com força. Anna não estava com medo. John apertou sua mão firmemente e ela sabia que, se quisesse um futuro diferente, teria que fazer isso acontecer. Ela estava tão pronta para fazer isso acontecer.

John a puxou para seus braços e a beijou tão profundamente que sua cabeça girou. O coração de Anna se encheu de desejo pelo homem em seus braços. Ela estava preocupada com muitas coisas, por que estava ali, por que tinha recebido uma segunda chance, mas naquele momento ela não se importava. Cinco anos de solidão e tristeza garantiram miséria, mas agora, com John em seus braços, parecia que nenhum tempo havia passado.

"Acho que te devo uma distração."

"Mesmo? Não me lembro disso." Anna disse com um sorriso malicioso.

"Hmm, talvez eu deva te lembrar." Ele rosnou enquanto a levantava contra ele. Anna envolveu suas pernas ao redor dele e se segurou. A sensação dele era firme, mas ele era gentil ao segurá-la. Anna sempre amou isso nele, sua gentileza.

"Acho que posso dispensar alguns minutos."

John rosnou e marchou em direção à cama, jogando-a sobre ela. Ela deu um pulo com uma risada, mas a risada se transformou em um suspiro quando ele avançou em sua direção. Seus olhos brilhavam na luz da manhã enquanto ele deslizava suas calças de dormir e rastejava em direção a ela na cama. Seus músculos se contraíam e ondulavam enquanto ele se movia, e Anna estremeceu ao observá-lo. Ela havia tentado esquecer como ele era, como seu toque a fazia sentir, mas agora sabia que estava mentindo para si mesma todos os dias.

"Alguns minutos," ele zombou, "vamos ver sobre isso."

"Eu te desafio," ela disse com um sorriso enquanto suas mãos lentamente desamarravam seu robe, beijando cada centímetro de pele que ele revelava. Anna arqueou-se em direção à sua boca enquanto o ar da manhã atingia seu corpo. John tirou o robe dela e a deitou sobre ele, a cor azul contrastando com os lençóis neutros. John segurou suas pernas e a puxou para ele. O desejo explodiu profundamente dentro dela enquanto suas mãos deslizavam por suas pernas até encontrarem sua calcinha. Suas mãos puxaram e a calcinha se rasgou com um sussurro de renda.

"Aquela era minha calcinha favorita," Anna disse com um suspiro enquanto seus lábios adoravam seu corpo centímetro por centímetro e ela se abria para ele, acolhendo-o.

"Vou comprar cem mais para você," ele rosnou enquanto seus lábios a encontravam e acariciavam seu centro. Anna arqueou-se com um grito enquanto seus lábios se moviam sobre ela, fazendo seu cérebro girar.

Anna tentou enterrar a cabeça e esconder os olhos, mas John não a deixou escapar. Seus olhos ardiam enquanto ele se apoiava e gentilmente erguia seu rosto para o dele enquanto a amava.

"Não se esconda de mim," ele sussurrou enquanto a beijava novamente. "Nunca esconda o que está sentindo."

"John," ela gemeu seu nome asperamente enquanto o puxava para mais perto e abria as pernas para ele. John a penetrou e ela o segurou mais perto, deixando-o ver todas as emoções que passavam por seus olhos. Ela não queria que aquele momento terminasse e o segurou firmemente enquanto se entregavam juntos.

"Você é incrível," John suspirou enquanto puxava seu corpo cansado contra o dele. Ele afastou o cabelo suado de sua testa e sorriu para seus olhos.

"Você também não é nada mal."

"Eu disse que levaria mais do que alguns minutos para o que eu tinha em mente," John disse com um sorriso enquanto se esticava ao lado dela.

"Ah," ela disse com uma risada, dando de ombros de forma despreocupada.

"Sério?" ele perguntou com um rosnado enquanto a puxava de volta para ele. "Talvez eu não tenha mostrado todas as vantagens aqui."

"Hum, talvez você devesse me mostrar de novo?" ela disse revirando os olhos enquanto ele rosnava e mordia seu pescoço.

"Com prazer."

John a puxou para baixo dele. Ela se perdeu no beijo e gemeu alto quando seu celular na mesinha de cabeceira tocou. A cabeça de John caiu no travesseiro e ele gemeu.

"Salva pelo gongo. Atenda para que eles vão embora," John gemeu.

Ela queria poder ignorar, mas sabia que não pararia até que atendesse.

Ela se virou, pegou o telefone e apertou o botão de atender.

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