1.9 De volta ao passado

Meu grito de gelar o sangue ecoou por toda a área enquanto ele batia minhas costas contra o capô do meu próprio carro, segurando meus pulsos.

"Pode gritar o quanto quiser, querida. Ninguém vai te ouvir aqui em cima."

Eu comecei a soluçar desesperadamente, virando a cabeça para ver Billy arrastar Blake para os bancos traseiros do carro dele, enquanto ela gritava e xingava, chutando e se debatendo como uma louca.

"Me solta, seu desgraçado!"

"Agora, fica quietinha, querida. Só vamos dar uma rapidinha para a estrada, tá bom?"

Meu olhar arregalado voltou para o monstro com rosto de homem acima de mim, meu fôlego parando no peito enquanto sentia a mão dele deslizar por baixo da minha camiseta e subir até o sutiã, revelando meu peito arfante enquanto a outra mão me mantinha no lugar.

Um calafrio percorreu minha espinha enquanto eu olhava para o rosto dele com um sorriso debochado, tão chocada com tudo que estava acontecendo que não conseguia nem reagir.

Somente no momento em que a mão dele se moveu para o botão do meu jeans, foi como se um balde de água gelada tivesse sido jogado sobre mim. Assim que senti seus dedos desabotoando, eu despertei e gritei com toda a força dos meus pulmões, acertando o joelho nas partes dele, deslizando do capô e caindo no chão pedregoso assim que ele me soltou, uivando de dor.

"Vadia desgraçada!"

Eu me apressei para levantar e tentar chegar até Blake, notando como ela continuava a socar o rosto de Billy como uma verdadeira campeã enquanto ele lutava para segurá-la e tirar seu jeans, sem sucesso, já que estava apertado demais nos quadris dela.

"Não! Sai de cima de mim!"

Eu estava prestes a pular nas costas dele e estrangulá-lo quando uma dor lancinante atravessou meu couro cabeludo, sentindo uma mão agarrar meus cachos soltos e me arrastar, arrancando um pequeno grito de mim.

"Não, por favor!"

Soltei um gemido de dor assim que ele bateu meu peito contra o porta-malas do meu carro, lutando para me soltar, mas sem sucesso, já que ele era obviamente muito mais forte, apenas piorando ainda mais a situação enquanto ele conseguia segurar minhas mãos e prendê-las nas minhas costas com uma pegada dolorosa.

Mantendo-as firmemente presas nas minhas costas com apenas uma mão, eu tremi de puro nojo enquanto ele ousava apertar uma das minhas nádegas e se esfregar contra mim, meu corpo inteiro se encolhendo de puro terror.

"Como é mesmo aquele ditado, dois coelhos com uma cajadada só, Marco?" Ouvi o monstro acima de mim perguntar ao outro cara com uma risada enquanto as lágrimas começavam a cair novamente pelo meu rosto.

"Deixa eu adivinhar, ele é o Polo?" Ouvi Blake retrucar de repente para o homem que ainda lutava para segurá-la enquanto meu olhar se voltava para eles.

"Cala a boca!"

Eu assisti com os olhos embaçados enquanto, aproveitando o momento perfeito, ela não desperdiçou um segundo e deu uma cabeçada nele.

"Aaah! Sua vadia louca!"

Um tapa alto se seguiu, indicando claramente que ele a havia acertado.

"Você está morto, filho da puta! Está me ouvindo? Morto!" Ouvi ela gritar antes de começar a rir de forma histérica e assustadora, meus lábios soltando um grito chocado enquanto sentia o psicopata acima de mim começar a puxar meu jeans.

Eu instantaneamente comecei a me debater e lutar com todas as minhas forças para me afastar das mãos dele enquanto ele tentava me segurar e me despir, logo começando a chorar e implorar, aterrorizada até a alma só de pensar no que estava prestes a acontecer.

"Não! Pare! Não! Por favor, não faça isso!"

"Não!"

Meu grito alto foi abruptamente abafado quando um som muito mais alto de repente ecoou nos meus ouvidos, me deixando momentaneamente surda e com um zumbido contínuo.

Eu pisquei algumas vezes, completamente atordoada, enquanto outra série de sons abafados se seguiu logo depois.

Sentindo algo ligeiramente quente e úmido encharcar minha camiseta e grudar na pele das minhas costas, só então percebi que não estava mais sendo segurada, meu primeiro instinto, no entanto, foi procurar por Blake antes de qualquer outra coisa.

Assim que meu olhar se voltou para a porta traseira do carro de Billy, meus olhos se arregalaram ao notar o sangue escorrendo do nariz dela e cobrindo seus lábios, seu olhar fixo em algum ponto além de mim.

Eu eventualmente comecei a me levantar, sentindo meus músculos doerem depois de toda aquela luta e minhas costelas também, cambaleando levemente nos meus próprios pés enquanto tentava dar alguns passos na direção dela, apenas para sentir o fôlego parar no meu peito ao ver Billy imóvel aos pés dela, deitado em uma poça de sangue e de bruços, sua camisa cheia do que pareciam ser buracos de bala.

Meus olhos se arregalaram rapidamente, lutando para respirar enquanto o ar parecia se recusar a passar pela minha garganta, meu corpo se virando por conta própria para olhar de volta para o porta-malas do meu carro, notando o corpo de Joel também deitado imóvel e ensanguentado no cascalho.

Sentindo a bile ácida subir de repente pela minha garganta, virei rapidamente para o lado e me inclinei para frente, esvaziando completamente meu estômago no chão pedregoso.

"Mande o Xavier limpar essa bagunça," a voz inconfundível de Rick alcançou meus ouvidos enquanto eu engasgava a seco algumas vezes antes de me endireitar, só então percebendo que ele estava realmente ali quando virei a cabeça para o lado, chocada ao vê-lo e Kieran a apenas alguns passos de nós, com armas nas mãos.

Que porra é essa...

E então, de repente, percebi.

Um deles matou esses caras.

Um deles acabou de matar duas pessoas vivas e respirando!

Minha mente começou a gritar desesperadamente para mim, enquanto eu olhava fixamente nos olhos cor de mel de Rick, sem piscar e sem me mover, enquanto um choque paralisante tomava conta do meu corpo e se recusava a me soltar.

Ele apenas olhou de volta para mim por alguns segundos enquanto Kieran passava por ele, sua atenção se voltando para Blake.

"Você está em uma encrenca enorme," sua voz soou tão mortalmente calma enquanto ele a encarava.

"Um deles se chamava Marco-"

"Eu sei quem eles são, Blake," ele a interrompeu abruptamente, seu tom se tornando impaciente enquanto se aproximava e, antes que eu pudesse perceber o que estava acontecendo, sua mão já estava envolta no meu braço com uma pegada firme.

Eu respirei fundo, olhando para cima enquanto a confusão nublava meus pensamentos, notando que ele nem estava olhando para mim, seu olhar ainda fixo na direção de Blake e Kieran enquanto ele comandava firmemente,

"Vá. Leve-a para casa."

Pisquei algumas vezes, me perguntando o que estava acontecendo quando a voz aterrorizada de Blake alcançou meus ouvidos.

"Não, Ricky, não faça isso!"

Minha atenção voltou para ela a tempo de notar o horror e desespero absolutos em suas feições enquanto ela lutava nos braços de Kieran, que começava a carregá-la para longe de nós, lágrimas escorrendo por suas bochechas enquanto ela continuava implorando,

"Não, por favor, não faça isso!"

"Não, Ricky, por favor!"

"NÃO! RICKY, POR FAVOR!"

Fazer o quê?

Minha mente sussurrou, sentindo meu coração acelerar novamente, mas antes que eu pudesse produzir outro pensamento, senti-me sendo arrastada alguns passos à frente e jogada no chão de forma bastante brusca, encontrando-me ajoelhada no cascalho doloroso bem na frente de um Rick muito frio e sem emoções.

"O que..."

As palavras morreram na minha garganta enquanto a arma em sua mão agora estava apontada diretamente para o meu rosto, meu corpo inteiro se enchendo de puro choque e medo gelado.

Um milhão de pensamentos correram pela minha mente enquanto eu ficava ali congelada, lágrimas silenciosas começando a escorrer lentamente enquanto os sons dos gritos desesperados de Blake continuavam ecoando ao fundo por mais algumas vezes, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem antes de eventualmente cessarem.

"Esses dois idiotas," ele começou a falar de repente, chamando minha atenção enquanto apontava descuidadamente com a arma para os dois corpos mortos à sua esquerda e direita,

"Estavam trabalhando para um poderoso chefe da máfia que tem tentado me alcançar de qualquer maneira há um tempo. E hoje, ele quase conseguiu porque vocês duas acharam que seria legal simplesmente matar aula e sair por aí, né?" Ele terminou com um tom cruel e zombeteiro, sentindo um calafrio percorrer minha espinha enquanto eu olhava para o cano da arma que estava novamente apontado para mim, sem conseguir realmente registrar as palavras que saíam da boca dele.

Eu ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

"Mas isso não importa mais, né?" Ele olhou novamente para os dois corpos mortos com uma risada sinistra, me fazendo querer desesperadamente implorar por misericórdia enquanto o pensamento de que minha própria vida estava prestes a acabar ali mesmo me aterrorizava. No entanto, para meu total desespero, meu próprio corpo parecia ter perdido a conexão com os comandos do meu cérebro enquanto eu simplesmente ficava ali, lágrimas escorrendo e imóvel, olhando para meu...aparentemente futuro executor.

"Agora, a verdadeira questão é, vamos terminar isso em bons termos ou não?"

Eu olhava silenciosamente para ele com olhos marejados, meu lábio tremendo enquanto tudo o que eu conseguia ver era aquela arma apontada para mim, sem nem entender do que ele estava falando.

O que estava acontecendo? Por que ele também queria me matar?

Quer dizer, aqueles caras, bem, talvez eles não merecessem morrer, mas estavam prestes a fazer coisas horríveis conosco, então eu podia entender o que o levou a fazer isso... Mesmo que eu não concordasse exatamente com suas ações drásticas...

Mas eu? O que eu fiz?

E desde quando ele tinha uma arma?

Seu suspiro audível me tirou dos meus pensamentos furiosos, sentindo mais algumas lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas enquanto eu me recusava a respirar direito, temendo que, se o fizesse, de alguma forma o incomodaria e ele me mataria mais rápido. Estúpido, eu sei.

Mas o que havia de são nessa situação toda, afinal?

Talvez ele nem precisasse de um motivo. Talvez ele estivesse pirado esse tempo todo e eu não percebi até agora. Talvez ele fosse realmente um psicopata que gostava de fingir ser legal, até encontrar o momento perfeito para explodir seus miolos...

Um pequeno soluço escapou dos meus lábios com esse pensamento, nem percebendo que ele estava realmente falando comigo até ouvir meu nome de repente, meu olhar voltando para seu rosto enganadoramente bonito.

"Você ouviu o que eu acabei de dizer?"

Meus olhos se arregalaram, olhando para ele como um cervo pego nos faróis e quase à beira de fazer xixi nas calças quando ele soltou outro suspiro cansado.

"Deixa pra lá. Apenas... repita depois de mim, ok?"

Eu rapidamente assenti e fiz o que ele mandou, pois naquele momento, eu estava pronta para fazer qualquer coisa se isso significasse salvar minha vida.

"Eu, Leileena Anastasya Roberts, juro minha lealdade a você, Erick Summers, pelo resto da minha vida e prometo manter meus lábios selados pelo resto dos meus dias," terminei com uma voz trêmula e fraca, só então percebendo que ele havia dito meu nome completo antes de mim, mesmo que eu nunca tivesse contado meu nome completo para ele.

Ele estava me investigando?

Meu Deus, ele é realmente um psicopata!

"Ei,"

Eu respirei fundo e trêmulo, meu olhar cheio de lágrimas finalmente se encontrando com o dele. Mas, por algum motivo desconhecido, aqueles olhos âmbar ardentes lentamente desceram para meus lábios entreabertos, meu cérebro de repente registrando a posição muito comprometedora em que eu estava.

Meu Deus... Ele vai me forçar a...?

Oh Deus, por favor, não... Oh não...

Fechei os olhos com força, soltando um gemido, gotas quentes ainda escorrendo pelas minhas bochechas enquanto eu lutava para ficar quieta, apesar do meu tremor violento.

Isso não pode estar acontecendo. Não. Isso não é real. Isso é apenas um pesadelo. Não... Isso não está acontecendo!

"Tire sua camisa,"

Meus olhos se abriram de repente, levantando meu olhar para ele em puro horror e descrença, soltando um grito estrangulado e aterrorizado assim que sua mão envolveu meu braço superior para me levantar de forma bastante rude.

"Eu disse, tire sua camisa,"

Engoli em seco com a impaciência em seu tom, piscando para afastar as lágrimas enquanto, eventualmente, minhas mãos trêmulas se moviam para puxar minha camiseta do corpo, sentindo-me tão... exposta e vulnerável enquanto eu estava na frente dele assim.

Baixei o olhar para a camiseta na minha mão, pois não conseguia encontrar forças para olhar para ele, notando casualmente através do borrão nos meus olhos a mancha de sangue bastante grande nela, já que era branca, a mancha vermelha escura tão visível no tecido antes imaculado.

Mas, sem nenhum aviso, ele a arrancou das minhas mãos e a jogou em algum lugar perto de um dos corpos. E antes que eu pudesse soltar outro gemido assustado, de repente notei que ele estava tirando sua camiseta escura, essa única ação me fazendo forçar meus olhos para baixo novamente e engolir em seco de medo.

"Aqui, vista isso,"

Meu olhar surpreso voltou para ele assim que notei sua mão estendida e a camiseta nela, hesitando por alguns segundos antes de pegá-la rapidamente e vesti-la, notando casualmente que ele nunca havia ousado olhar para meu corpo.

"Chaves,"

Pisquei algumas vezes em confusão enquanto olhava para sua expressão indecifrável, pelo que parecia apenas o deixando ainda mais irritado enquanto ele soltava um suspiro irritado.

"As chaves, apenas me dê as chaves do seu carro!"

Eu rapidamente assenti e procurei nos bolsos do meu jeans, na minha pressa desesperada nem percebendo que as havia deixado no carro desde que cheguei aqui.

"Uhm..." Engoli em seco nervosamente enquanto finalmente me lembrava, olhando para ele novamente, sem saber se eu realmente tinha permissão para me mover do meu lugar.

No entanto, ele rapidamente entendeu a situação e se virou para a porta do motorista, parando para me lançar um olhar assim que percebeu que eu não tinha me mexido.

"Entra no carro agora,"

Soltei um pequeno suspiro e caminhei rapidamente até a porta do banco do passageiro da frente, ligeiramente aliviada por ele não me deixar ali sozinha no meio do nada com dois corpos aos meus pés.

Corpos...

Meu estômago revirou assim que me permiti pensar e lembrar disso.

Ele havia assassinado duas pessoas vivas e respirando...

"V-você vai p-pra cadeia?" As palavras saíram antes que eu pudesse me conter enquanto olhava ansiosamente para ele assim que me sentei no banco de couro.

Ele sorriu sutilmente para si mesmo, balançando levemente a cabeça antes de se virar para mim, aqueles olhos cor de mel encontrando os meus.

"Isso depende."

Depende do quê?

Não consegui pronunciar essas palavras, pois minha garganta se fechou assim que ele se inclinou tão perto de mim, o carro de repente parecendo ficar menor e menor, nos prendendo dentro.

"Você vai me dedurar, querida?"

Minha respiração ficou presa na garganta ao sentir o hálito dele sobre meus lábios, não deixando de notar o pequeno ênfase na última palavra.

Blake.

Meu coração deu um salto ao som dos gritos desesperados dela ecoando na minha cabeça por um momento.

"Porque você acabou de fazer um juramento, lembra?"

Minhas sobrancelhas se franziram levemente, antes de rapidamente lembrar das palavras que ele me fez dizer há poucos momentos.

Mas por quê-

"Você quer saber qual é a outra opção?" Ele perguntou de repente, minhas pálpebras piscando algumas vezes antes de notar a arma casualmente pousada no painel e seus longos dedos já pairando sobre ela.

Soltei um gemido aterrorizado, piscando para afastar as lágrimas quentes que já enchiam meus olhos antes de rapidamente balançar a cabeça em resposta.

Observei como seus lábios finos se entreabriram enquanto ele estava prestes a dizer algo, parando abruptamente enquanto aqueles olhos olhavam nos meus, antes de lentamente baixarem.

Segui rapidamente sua última ação, apenas para notar minha palma tão firmemente pressionada contra seu peito nu, sentindo o batimento cardíaco forte e constante sob sua pele quente e suave.

Soltei um leve suspiro, retirando apressadamente minha mão como se ele tivesse me queimado e a segurei contra meu peito, nem ousando tentar me desculpar.

Eu nem sabia mais como me comportar perto dele.

Felizmente, ele não disse mais nada e ligou o carro, habilmente evitando o corpo atrás do carro enquanto dava ré, manobrando para o lado antes de sair dirigindo.

Pelo canto do olho, arrisquei um olhar para ele enquanto dirigia, observando sua postura relaxada e aquele pequeno franzido em suas feições enquanto prestava atenção na estrada, meus olhos involuntariamente seguindo os músculos flexionando em seu braço enquanto ele segurava o volante e a maneira como seus abdominais subiam e desciam lentamente enquanto respirava, não deixando de notar a linha em V muito visível e um pouco veia desaparecendo em seu jeans azul escuro.

Jesus! O que estou fazendo?

Desviei os olhos de repente assim que senti minhas bochechas esquentarem levemente e um pequeno formigamento cruzar minhas regiões inferiores, horrorizada comigo mesma e com os pensamentos que acabaram de passar pela minha mente.

O que há de errado comigo?

Chorei mentalmente, enojada comigo mesma por sequer pensar em tais coisas na minha situação atual.

Eu devo estar ficando louca! Ele está me deixando maluca! Se controla, Leila! ELE É UM ASSASSINO!

"Oh, e a propósito," Sua voz ligeiramente rouca me trouxe de volta à realidade abruptamente, meu olhar voltando para ele enquanto ele começava a falar novamente.

"Seu pai, Daniel, não se matou,"

O quê?

"Ele foi assassinado por um grupo de pessoas com uma rixa. Eles fizeram parecer um suicídio. E caso você não soubesse, seu pai não era um vendedor. Quer dizer, ele era um vendedor, só não do tipo que você pensava que ele era,"

"Na verdade, Silvian está na sua cola desde que você saiu de NY,"

"Você só teve sorte de ter me encontrado primeiro," Ele terminou com um piscar de olhos sinistro, minha mente ainda girando depois de tudo o que ele acabara de dizer.

O que... Como ele sabe de tudo isso?

O que está acontecendo?

Como isso é possível?

"Q-quem é você?" A pergunta escapou dos meus lábios em um sussurro trêmulo, nem me importando com as lágrimas que já escorriam pelas minhas bochechas enquanto eu olhava para ele novamente em puro horror e descrença.

"Oh, eu aposto que você já sabe. Você só precisa deixar-se acreditar..."