Capítulo 05.

Estou deitada na minha cama, faz alguns minutos desde que o Dylan me deixou em casa e foi embora, e estou aqui, pensando em como estou me sentindo. Não vou negar que o Dylan mudou da água para o vinho, ele não parece o cara do aeroporto, está mais calmo e centrado.

Depois de alguns minutos, decido tomar um banho, separo minhas roupas e vou para o banheiro.

Tiro minhas roupas e ligo o chuveiro, mas a água não esquenta. Droga! Vou para o banheiro no corredor.

Ligo o chuveiro e coloco a mão para sentir a temperatura da água e, desta vez, está quente.

Só então percebo que esqueci meu sabonete íntimo.

Acho que o Dylan ainda não chegou, pois não ouvi nenhum barulho. Enrolo-me em uma toalha e vou em direção ao meu quarto para pegar o sabonete, procuro por ele e, depois de alguns segundos, encontro. Saio do quarto fechando a porta atrás de mim, nesse momento sinto minha toalha caindo, sim, ela ficou presa na porta. Quando me viro para abrir a porta, Dylan aparece e sinto meu rosto esquentar, ele se aproxima pouco a pouco, me olhando de cima a baixo.

Quando ele se aproxima, posso sentir seu cheiro, seu calor, e meu corpo estremece. Seu rosto é indecifrável, seu cabelo está bagunçado.

Quando percebo, estamos nos beijando, seu beijo é doce e carinhoso, sua boca é macia. Suas mãos atacam meus seios assim que estão disponíveis, e ele provoca meus mamilos com o polegar e o indicador. As sensações enviam arrepios pela minha espinha até o meu clitóris, e eu gemo alto em sua boca. Ele engole meus gemidos. Ele solta meus seios apenas o tempo suficiente para tirar a camisa. Sinto suas mãos acariciando, amassando e apertando todo o meu corpo.

A essa altura, meus braços já estão ao redor do pescoço dele, e Dylan aperta minha bunda com força. Ainda sou virgem, e isso foi o mais longe que cheguei com alguém. Na faculdade, namorei o Pedro, mas ele só queria se aproveitar, e a Lili me avisou bem na hora em que estávamos quase nus no quarto.

As sensações que meu corpo está liberando são muito deliciosas e diferentes, eu não imaginava que poderia ser tão gostoso.

Começo a tremer, e meu corpo começa a ficar fraco.

— Vamos para o meu quarto. — Ele fala.

— Eu não...

E, para minha sorte ou não, a campainha toca, tirando-nos daquele transe, daquele momento quase perfeito.

— Droga! Preciso atender. — Ele diz quando alguém aperta a campainha freneticamente, mas ele continua me olhando com um rosto de desejo e desculpas ao mesmo tempo.

Abro a porta do meu quarto e puxo a toalha, corro para o banheiro e me tranco.

O que acabou de acontecer entre nós foi maravilhoso! E acho que estou apaixonada pelo cara que acabou de me dar meu primeiro orgasmo.

A água quente corria pelo meu corpo e minha mente parecia um filme, cada detalhe do que havia acontecido passava em câmera lenta na minha cabeça.

Terminei meu longo banho, e como vou encarar o Dylan depois de tudo o que aconteceu? Não há como explicar aquele momento, que ele me fez ter meu primeiro orgasmo.

Depois do banho, me enrolo em uma toalha e vou em direção ao meu quarto, mas ouço alguns gritos vindo da cozinha, ando na ponta dos pés e vou até lá para ver.

"Qual é o seu problema, Dylan?" — Aproximo-me da porta e, pela fresta, consigo ver a mulher que estava com ele na cafeteria.

"Não é nada, Annie."

— Como não, você está distante, o que está acontecendo?

Então eles são namorados, e o que acabou de acontecer não significa nada, significa sim, significa que fui uma idiota por criar sentimentos por ele e deixar que ele me tocasse daquela maneira.

"Não seja assim, meu amor." — Ela fala e se aproxima dele, claro, ele a deixa, e finalmente, eles se beijam.

Corro para o meu quarto e me sinto enojada comigo mesma, deito na minha cama e começo a chorar.


Acordo com a luz no meu quarto, mais uma vez lembrando da noite passada e de como fui tola.

Levanto e faço minha higiene, olho pela janela do meu quarto e percebo que está muito quente lá fora. Coloco um vestido azul-marinho, redondo, que marca minha cintura e mostra que tenho seios fartos!

Vou para a cozinha e preparo meu café, ouço passos atrás de mim e sinto o cheiro dele no ar, como esse homem me mexe!

"Bom dia, Ayza!"

— Bom dia!

"Olha, sobre o que aconteceu ontem...

— Você não precisa dizer nada, eu sei que foi um erro. — Digo.

Tento não prolongar nossa conversa, não quero que nada fique estranho entre nós!

— Um erro? — Ele parece surpreso.

Não digo nada e apenas observo Dylan fazer seu café. Levanto e vou até a pia para lavar o que usei, nesse momento, sinto suas mãos na minha cintura, ele começa a beijar meu ombro e faz uma trilha de beijos até meu pescoço.

“Dylan…” sussurro seu nome. “Eu não posso.

É como se ele não prestasse atenção em nenhuma das minhas palavras e então ele me coloca em cima da ilha, se aproxima ainda mais, e fica entre minhas pernas quando traz seu rosto para o meu e diz:

— Sabe, Ayza, eu quero fazer várias coisas com você desde que te vi pela primeira vez. — Engulo seco.

Dylan aperta minha bunda com uma mão e passa a outra sobre meu colo e minha boca, eu não resisti e acabei beijando-o da mesma maneira frenética que ele me beijou, que boca macia, aquelas mãos passando por todo o meu corpo, sua língua pediu passagem e eu cedi, meu corpo estava ficando mole e ele sugava e mordia meus lábios com força, mas sem me machucar.

"Droga, sua boca é deliciosa!" ele sussurra.

Você não pode se entregar a um homem que tem namorada! — Meu subconsciente me avisa.

“Não, Dylan.” — Eu o empurro para trás. — Você tem namorada, não podemos!

— Ayza...

— Não! Desço da ilha e corro de volta para o meu quarto e tranco a porta atrás de mim.

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