Capítulo 09.

— Não fique assim, Ayza, pelo que eu entendi, o Dylan não gosta dela. — Diego tenta me confortar.

— Mas ela está grávida, Diego!

— Grávida? Como assim grávida? — A mãe de Diego pergunta assustada.

— Uma garota apareceu querendo falar com o Dylan e depois entregou um envelope, e dentro dele havia alguns ultrassons.

— Espero que essa mulher não venha com intrigas, vamos ter que purificar sua casa, Ayza.

— Obrigada pela gentileza. — Ela sorri doce e calorosamente.

— Me chame de Tia Becca, querida.

— Tudo bem, Tia Becca.

Diego me entrega um cobertor, e a essa altura do campeonato, já estou soluçando de tanto chorar. Você não pode ficar assim, Ayza, ele só te beijou e teve um orgasmo, ele nunca quis nada sério com você.

...

Eu acordo e já é noite. Decido voltar para o apartamento.

Caminho até a cozinha e lá estão Diego e sua mãe tomando chá.

— Tia Becca, obrigada, mas eu vou para casa. — Eu falo.

— Tem certeza, querida? — Eu aceno com a cabeça.

Saio em direção ao apartamento. Penso duas vezes antes de entrar. Abro a porta e encontro Dylan sentado no sofá com a cabeça nas mãos e os olhos inchados.

— Dylan! — Só então ele percebe minha presença.

— Ayza! — Desculpe pelo que aconteceu!

— Você não me deve explicações, eu deveria ter adivinhado que você já tinha alguém, muito menos que vai ser pai! — Tento me controlar para não chorar de novo.

— Não é assim, Ayza, eu não tenho nada a ver com ela!

— Dylan, eu te vi aqui ontem à noite, e você vai ter um bebê. — Eu digo. — Na verdade, eu nem sei por que estamos tendo essa conversa, você é o irmão do meu amigo, só isso. — Eu dou de ombros.

— Eu não sei se essa criança é minha. — Conta. — Faz alguns meses que me envolvi com ela.

Decido ignorá-lo, caminho em direção ao meu quarto, mas Dylan puxa meu braço.

— Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa. — Ele pede enquanto me abraça.

Ele me envolve em seu abraço quando percebo que estamos nos beijando, sua língua pede passagem de forma rígida e urgente. Deixo-me levar pelo seu beijo, sua mão brinca com meu seio por cima do sutiã, acariciando ambos, sua outra mão desliza pela minha pele, enviando arrepios por todo o meu corpo, ele desce e por cima da minha calcinha, faz movimentos leves que deixam minhas pernas bambas...

Segundos depois ele empurra o tecido e seus dedos estão em contato direto com minha pele já molhada, ele desliza causando meus gemidos ecoarem pelo corredor, rapidamente um de seus dedos está dentro de mim enquanto ele faz movimentos de vai e vem, e minhas pernas parecem não suportar meu peso e antes que eu desabe ele me pega nos braços e eu entrelaço minhas pernas ao redor de sua cintura, e Dylan caminha em direção ao seu quarto.

Já deitada, seu corpo pressiona o meu, e seu beijo é forte e possessivo. Vários beijos são distribuídos no meu pescoço, e ele continua deixando um rastro de calor onde sua boca toca, meu pescoço, seios, barriga e a borda da calcinha, então ele para e olha diretamente nos meus olhos, eu sei o que ele vai fazer e eu quero que ele faça.

Eu preciso sentir sua boca em mim, preciso saber que ele me quer, Dylan começa a beijar por cima da minha calcinha, é impossível não gemer, minha calcinha é empurrada para o lado, e ele começa a pausar apenas para me olhar novamente quando a tira por completo. Ele brinca com a língua no meu clitóris, vai e vem, e suga meus lábios, o que me faz gemer cada vez mais alto.

— Dylan... — Eu sussurro seu nome. — Eu vou...

— Goze para mim, minha pequena. — Sua voz é sexy.

Eu não consigo me controlar e gozo.

Nesse momento, Dylan pega a camisinha da gaveta do criado-mudo. Eu o ajudo a se livrar das roupas e, com agilidade, ele coloca a camisinha e se encaixa entre minhas pernas.

— Dylan. — Ele me olha com desejo.

— Sim, minha pequena.

— É a minha primeira vez. — Eu digo. — Eu sou virgem.

— Você quer parar? — Sua expressão muda.

— Não, pode continuar.

Ele me beija novamente e eu sinto pressão e ardência enquanto ele entra em mim lentamente.

— Está tudo bem?

— Sim, está!

Ele volta a me beijar e, algum tempo depois, começa a se mover dentro de mim com certo cuidado.

— Você pode ir mais rápido.

— Não, Ayza, pode doer para você. — Ele sussurra no meu ouvido.

— Eu te aviso se algo me incomodar.

— Promete? — Ele me encara.

— Prometo.

Com cada estocada que ele me dava, era impossível não gemer. Era como se ele estivesse me preenchendo exatamente como eu precisava.

— Você é minha menina. — Uau!

Ele começa a gemer no meu ouvido, e suas estocadas começam a acelerar, eu gozo novamente e, alguns minutos depois, Dylan também atinge seu ápice. Ele cai suado ao meu lado e me puxa para o seu peito, ele continua me acariciando.

— Foi incrível. — Ele me beija na testa. — Está com dor? — Pergunta.

— Não. — Eu digo.

— Tem certeza?

— Sim, Dylan.

Ele sela nossos lábios.

*** Dylan ***

A noite que tive com Ayza foi incrível, ela me fez sentir coisas que nunca senti com Annie ou qualquer outra mulher. Nos últimos dias, tudo estava tão perfeito com Ayza, e na noite passada, não consigo parar de pensar que fui o primeiro a segurá-la em meus braços, agora não sei se ela ainda vai me querer depois de tudo isso. Acordei e ela não estava mais ao meu lado na cama, ontem recebi algumas mensagens de um número desconhecido.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO

Oi meu amor, como você está?

Senti sua falta!

O QUE ESTÁ ACONTECENDO

Fiquei atordoado, não conseguia imaginar quem teria feito isso.

Quando eu, Ayza e Diego estávamos almoçando, Annie simplesmente aparece na minha frente dizendo que estava grávida, o pior de tudo é que Ayza testemunhou tudo.

Depois que ficamos sozinhos, Annie começa com seu discurso.

Capítulo Anterior
Próximo Capítulo