Capítulo 8
POV ALISSON COOPER
Depois que a Debbie me trouxe de volta para casa, contei tudo para a Sra. Bonnie, que ouviu atentamente. No final, ela me abraçou orgulhosa e elogiou meu ato de bondade. Não contei a ela sobre o que aconteceu, achei desnecessário deixá-la preocupada com um assunto já resolvido. Depois de conversar, fui para o quarto, tirei minhas roupas e tomei um longo banho. Enquanto lavava o cabelo debaixo d'água, lembrei da mensagem desconhecida, aquelas palavras continuavam martelando na minha cabeça, não... Impossível que fosse aquele homem.
Os dias passaram, e depois da nossa reconciliação, Debbie e eu ficamos mais próximas do que nunca. Saíamos quase todas as noites para o cinema. Parecíamos adolescentes, nos divertindo e nos envergonhando. Sempre que estávamos em lugares como o cinema, eu me sentia observada, procurava os olhos que me deixavam desconfortável, mas não conseguia encontrar, talvez o que aconteceu na boate tenha me deixado traumatizada.
Eram 11 da noite, e Debbie e eu estávamos saindo do cinema quando recebi uma notificação no meu celular. Levantei o aparelho e vi uma mensagem da Sra. Bonnie, nela, fui avisada que dormiria fora porque havia uma reunião de última hora. Naquele momento, lembrei da mensagem que recebi dois anos atrás, abri a mensagem e a reli, ela pedia para eu não sair à noite. Por um momento, aquele homem apareceu nos meus pensamentos, ele tinha me ordenado a não sair à noite, percebo que era ele, mas algo me diz que não era.
"Alisson!" Debbie gritou, chamando minha atenção.
Vejo ela subir em um carrinho de compras e usá-lo como um patinete, mas antes de chegar à parede, vejo ela cair junto com o carrinho. As pessoas que também estavam saindo do shopping olharam aquela cena chocadas com tamanha vergonha alheia. Um rapaz se aproximou dela e a ajudou a se levantar, ela se segurou nos braços fortes do homem e se sentiu tonta, céus... Que vergonha!
"Debbie!" ela chama.
O homem a solta e se despede com um sorriso nos lábios, ela se sacode com as mãos e se aproxima de mim.
"Você viu a beleza? Que homem!"
"Para de dar em cima do cara, ele deve estar te achando louca."
"Louca para sentar nele."
Dei um tapinha no ombro dela e caminhamos até o veículo dela, ela destrancou a porta e entrou, antes de fazer o mesmo, senti um arrepio pelo corpo, um frio gelado fez minha pele arrepiar severamente, abracei meu corpo e olhei para o estacionamento que já estava vazio, só estávamos nós.
"Aconteceu alguma coisa?" Debbie pergunta.
"Não..." Entrei no veículo ignorando aquela sensação. "Só dirige, estou morrendo de vontade de chegar em casa."
Ela me olhou por alguns segundos e então deu a volta com o veículo. Assim que entrei pela porta de casa, caminhei até o quarto e joguei minha bolsa na cama. Sorri ao lembrar que estou sozinha em casa, a Sra. Bonnie tem uma vida sexual mais ativa do que a minha. Depois de me livrar das roupas, tomei um banho quente, escolhi não lavar o cabelo porque já era tarde, então voltei para o quarto e vesti uma blusinha e apenas uma calcinha. Assim que apaguei quase todas as luzes e deixei apenas o abajur ligado, deitei na cama. Senti uma certa curiosidade sobre o Stalker Kevin Miller. Comecei a olhar fotos dele, admirando seu rosto bonito, seus olhos sedutores me transmitiam várias emoções, e eu não sabia quais descrever de uma maneira mais "correta". Olhei fotos dele sem camisa de ontem, céus... Que homem!
Passei meus dedos tímidos por baixo da calcinha e percebi que estava lubrificada, sim, eu frequentemente me tocava por curiosidade, não sou uma santa que nunca tocou seu próprio corpo, explorando e descobrindo onde possivelmente gostaria de ser tocada, e agora, estou tentada a estimular meu clitóris lembrando daquele Deus do Olimpo. Imaginei ele nu em cima de mim com aquele olhar sério e intimidador cheio de sedução e luxúria, sufoquei um gemido e joguei a cabeça para trás. Quando estava perto de gozar, meu abajur apagou, levantei da cama e olhei pela janela, percebi que estava sem energia.
De repente, ouvi algo cair fora do quarto, saí da cama sutilmente e me aproximei da porta, abri a madeira e encarei a escuridão tênue à minha frente. Antes de decidir sair, me aproximei do guarda-roupa e peguei uma lanterna. Comecei a andar pelo quarto, às vezes esbarrando nos vasos de plantas da Sra. Bonnie. Parei ao lado de um vaso, fixei a luz da lanterna e a afastei, senti algo correr pelas minhas pernas e gritei de susto inesperado. Virei e me deparei com um pequeno gatinho assustado e trêmulo, ri da minha cena vergonhosa, me abaixei ao lado dele e o coloquei no meu colo.
"Qual é o seu nome, gatinho?"
Balancei a cabeça e sorri um pouco, por um momento esqueci que gatos não falam. Assim que voltei para o quarto, as luzes voltaram, o gatinho estava nas minhas mãos, seu pelo estava um pouco molhado e percebi que sua patinha estava machucada. Envolvi-o em um pano e verifiquei se havia uma coleira, para minha surpresa, ele não tinha.
"Acho que vou te adotar." Acariciei sua cabeça. "Seu nome agora é Lupy."
N/A: Este gato tem algo a ver com Kevin. Adivinhe qual é o segredo sobre este gato?









































































































































































