Capítulo 3) Soul Sucker DEMON

Flashback (Depois que Maria foi para casa) :-

Maria estava em frente à sua casa e seus pais a olhavam com olhos questionadores. Ela sabia que, se contasse a verdade, seus pais a trancariam em casa e ela viveria como uma prisioneira ou a casariam com qualquer rapaz. Então, ela mentiu novamente, mas desta vez para se proteger do tratamento severo deles.

— Você está aqui a essa hora, Safira? — perguntou sua mãe, estreitando os olhos para Safira.

— Mãe, na verdade, não estou me sentindo bem, por isso voltei... — ela mentiu, mordeu os lábios e gemeu, pois seus lábios já estavam feridos.

— O que aconteceu com seus lábios e por que seus olhos estão vermelhos? — perguntou sua mãe.

— Não estou bem, por isso... — ela disse, e sua mãe assentiu e se afastou para dar espaço para ela entrar na casa.

Maria entrou em seu quarto e correu para o banheiro. Trancou-se, tirou a roupa rapidamente e tomou um banho. Esfregou o corpo com água fria e desabou em lágrimas. Ela tremia por causa da água fria. Seus olhos, seu toque, sua respiração quente ainda estavam frescos em sua memória. Ela chorou e chorou até se sentir exausta. Desligou a água, secou-se, vestiu roupas confortáveis e deitou-se na cama. Sempre que fechava os olhos, os olhos dele apareciam de repente na sua frente e ela acordava sobressaltada e chorava silenciosamente.

— Eu te odeio... Você é um demônio... — Maria disse, chorou e adormeceu.

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No dia seguinte, à tarde:

— Safira! — chamou sua mãe.

— Sim, mãe! — ela saiu do quarto e respondeu.

— Seu pai e eu vamos encontrar nossos amigos e voltaremos tarde, então vá ao mercado e compre alguns mantimentos. O dinheiro está na minha bolsa... — disse sua mãe, e ela assentiu.

— E cuide do seu irmão e da sua irmã... — sua mãe lembrou que ela não estava sozinha.

Safira Maria Stone, filha de 18 anos de dois verdadeiros seguidores de Jesus, católicos fervorosos. Seu pai trabalha em uma editora privada como editor. Sua mãe administra uma padaria perto de casa. Ela tem dois irmãos mais novos. Seu irmão tem 16 anos, dois anos mais novo que ela, e a mais nova é sua irmã, que tem 14 anos. Esta é sua vida. Seu mundo. O mundo de uma alma pura.

— Samuel... — ela chamou seu irmão, que estava brincando nos fundos da casa.

— Sim, irmã... — ele respondeu.

— Vou ao mercado. Sean está sozinha no quarto, então cuide dela... — Maria disse ao irmão para cuidar da irmã mais nova.

— Vou, sim, mana... — ele disse e voltou a brincar com sua bola de queimada.

Maria estava caminhando devagar em direção à mercearia, mas sentia que alguém estava atrás dela ou a seguindo. Ela afastou seus sentimentos e começou a andar, mas logo seus olhos se fecharam e ela desmaiou.

Fim do flashback:

— V-v-você... — Maria gaguejou por causa dos olhos intensos dele, que perfuravam sua alma.

Ela estava com medo de olhar nos olhos dele, mas ao mesmo tempo sua alma estava inquieta e continuava a encarar seus olhos demoníacos.

— Carlos... — Daniel o chamou, e ele entrou na sala escura.

— Sim, mestre... — ele perguntou.

— Abra a fechadura da gaiola... — Daniel disse, mas seus olhos estavam nela, e ela também o encarava de volta. Seu coração batia freneticamente dentro do peito. Suas palmas estavam suadas e sentia calor sob os olhares duros dele.

Daniel entrou na gaiola e deu passos ameaçadores em direção a ela, e ela deu alguns passos para trás, mas, por azar, a barra de ferro da gaiola a fez ficar no mesmo lugar.

Ela queria fugir da sala escura. Queria se esconder do demônio que estava na sua frente em toda a sua glória.

Ele ficou perto dela e ela desviou o olhar, em pânico. Danny esfregou os lábios inferiores dela com o polegar e sorriu maliciosamente por causa da marca que ele deixou nela.

— Não me toque... — ela sibilou e o encarou. Ele riu sombriamente e ela tremeu novamente.

Ele pegou suas mãos e colocou os dedos dela sobre as marcas de arranhões que ele tinha. Ele começou a traçar as marcas de unhas com os dedos dela. Lágrimas encheram seus olhos e ela os fechou de vergonha, dor e desamparo.

— Abra os olhos... — ele rosnou baixinho e ela pulou de medo, abrindo os olhos rapidamente e olhando para ele.

— Boa garota... — ele disse e viu seus olhos cheios de lágrimas.

Ele se sentiu feliz ao ver lágrimas nos olhos dela. Ele ouviu o coração dela batendo alto e sorriu amplamente.

— D-deixe-me ir, p-por favor... — ela disse e tentou empurrá-lo, mas ele pressionava seu peito musculoso contra os seios dela.

Ela gemeu novamente e um soluço alto saiu de sua boca.

— P-por favor, me d-deixe ir... — ela chorou e Daniel enxugou suas lágrimas e beijou suas bochechas. Ela ofegou e ele pressionou ainda mais seu peito contra os seios dela.

— Eu te vejo depois... — Danny disse e saiu da gaiola, sinalizando para Carlos trancá-la novamente. Ela ficou ali, paralisada. Tudo o que ele fez, tudo o que ela sentiu, era novo para ela. Ninguém a tinha tocado antes. Ninguém a tinha beijado antes. Aquele homem estava roubando sua pureza, pouco a pouco. Ela chorou e saiu do transe quando viu Carlos trancando a gaiola novamente.

Ela gritou alto e implorou para ser libertada.

— Por favor, me deixe ir. Desculpe. Por favor, onde ele está? — ela disse, implorou e perguntou sobre Danny.

— Desculpe, senhora, mas o mestre foi embora... — Carlos disse e se sentiu mal ao vê-la em lágrimas.

Essa foi a primeira vez que Danny trouxe alguém para sua casa ou que ele colocou os olhos em uma garota. Ele flertava e ficava com garotas, mas nunca dormia com elas. Ele tinha suas próprias regras para viver sua vida. Ele era o herdeiro do Império Miller e todos tinham os olhos nele e em cada passo que ele dava. O mundo o via como uma pessoa de coração frio que mata primeiro e nunca pergunta.

As lágrimas dela escorriam e Carlos desviou o olhar imediatamente e a deixou sozinha na gaiola.

— Mãe, pai... — ela chorou e abraçou seu corpo com força.

Algumas horas depois, Carlos veio com comida e água e deu a ela, mas ela não tocou em nada. Carlos estava tenso com a saúde dela.

Depois de três dias, quando Danny voltou da Índia com Davis quebrado, que soube sobre Ansh, um menino de um ano e meio, filho de Porishma. Danny se sentiu mal por seu irmão.

Danny marchou em direção à gaiola e a viu dormindo, com uma expressão de preocupação no rosto.

Danny perguntou a Carlos e Carlos disse a ele que ela nunca tocou na comida e na água. Ela apenas chorava e chorava até adormecer.

Danny não disse nada e não sabia o que fazer. Ele ordenou que Carlos abrisse a gaiola. Carlos fez o que recebeu ordem de seu mestre.

Danny pegou o corpo inconsciente dela em seus braços e a carregou para seu quarto. Ele a deitou em sua cama e chamou o médico. O médico veio e deu injeções nela. Danny estava olhando para a garota que parecia inocente e frágil. Ela gemeu em seu sono e lágrimas rolaram de seus olhos. Danny trocou de roupa e deitou-se ao lado dela. Ele a puxou para seu peito forte e envolveu os braços ao redor de sua cintura fina e inalou seu perfume de coco e gotas de chuva.

Danny estava fazendo o que nunca imaginou em sua vida. Primeiro, ele sequestrou uma jovem e agora ele a estava abraçando com força e ela estava em seu quarto, em sua cama...

Ele fechou os olhos e dormiu pacificamente em seus braços...

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Obrigado

ShineeSunshine ❤️

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