Capítulo seis
Frank POV
"Companheira!" sussurrei, meus olhos fixos na beleza encantadora que estava distante, seu olhar penetrando em mim como uma brisa suave em um dia de verão, deixando uma marca indelével em nossa conexão.
"O que é esse olhar intenso, Frank?" Clara perguntou, seus dedos massageando meus ombros com uma pressão sedutora, seu sussurro me causando arrepios. "Nada," respondi, minha voz tingida de irritação, minha resposta claramente inesperada, enquanto seu rosto se aproximava do meu, seus olhos ardendo com uma curiosidade feroz.
"Laura de novo?" Ela perguntou, irritada. "Ela tem algum tipo de controle sobre você? Frank, me diga o que está acontecendo!" Eu a encarei, minha raiva e frustração claras. Seu falatório incessante estava me deixando cada vez mais irritado, criando tensão entre nós.
"Isso não é da sua conta, Clara," rosnei, afastando sua mão. "E mantenha suas mãos longe de mim!" Virei-me para encará-la, meus olhos ardendo de intensidade. "Deixe-me deixar uma coisa clara, com Laura ou sem Laura, eu nunca serei seu, Clara. Pode continuar sonhando, rainha."
Os olhos de Clara se estreitaram, seu rosto ficando vermelho de raiva. "Você está cometendo um grande erro, Frank," ela sibilou. "Eu sou sua companheira e Luna, Frank. Laura não chega nem perto de ser um par para você," ela disparou, seus olhos se arregalando de consternação.
Eu mantive minha posição, meu queixo firme em desafio. "Essa é uma decisão minha, Clara." "Você não pode me manipular como faz com todo mundo." Virei-me para sair, mas então voltei para ela.
Vi a excitação em seus olhos e sorri, me aproximando. Gentilmente afastei seu cabelo, minhas mãos roçando sua pele. "Fique longe de Laura, Clara," sussurrei, meu hálito próximo ao seu ouvido, sentindo um arrepio percorrer sua espinha.
Os olhos de Clara se fixaram nos meus, enchendo-se de lágrimas, a decepção estampada em seu rosto, mas eu permaneci firme, meu olhar inabalável. Eu sabia que ela estava tentando agir como uma vítima mais fraca, para me fazer recuar. Mas eu me recusei a ceder.
"Fique longe de Laura, Clara," repeti, minha voz baixa e firme. "Ela não é sua para brincar."
O rosto de Clara se contorceu de raiva, mas eu pude ver o mais leve brilho de medo em seus olhos. "Laura não é seu tipo, Frank," ela desabou em lágrimas. "Tudo bem," ela cuspiu, sua voz venenosa. "Mas isso não acabou, Frank. Você não viu o último de mim, Laura vai pagar por ocupar um lugar no seu coração."
Eu observei enquanto ela se afastava furiosa, seus ombros rígidos de raiva. Eu sabia que tinha feito uma inimiga para minha Laura, mas não me importava. Estava determinado a proteger Laura, não importava o que fosse necessário.
Caminhei confiante, certificando-me de que meu blazer azul e minha gravata estavam perfeitamente no lugar. "Gosto de estar no meu melhor, e meu lobo interior concorda!"
Enquanto caminhava, não pude deixar de pensar em Laura. Ela é um ser lindo, com olhos que pareciam ver através de mim. Fui atraído por ela desde o momento em que a conheci, mas sabia que Clara não mediria esforços para nos manter separados.
Afastei o pensamento e me concentrei na tarefa em mãos: vincular Laura a mim sob a luz da lua cheia. O poder da deusa da lua era lendário, e eu confiava em sua habilidade de forjar um laço inquebrável entre nós.
Um riso suave escapou dos meus lábios enquanto sentia uma onda de excitação e antecipação. "Vamos fazer isso, amigo," sussurrei para meu lobo interior, meu coração acelerando com a expectativa.
Enquanto me aproximava dela, os olhos de Laura brilhavam como estrelas no céu noturno. Ela sorriu, e meu coração deu um salto. Eu sabia naquele momento que estava pronto para me vincular a ela, para unir nossas almas sob o olhar atento de todos.
"Laura," disse, minha voz baixa e rouca. "Você é minha companheira," declarei, sorrindo de todo o coração. Mas sua resposta me pegou de surpresa. "Eu não sou sua companheira, Frank," ela disse, sua voz firme, mas seus olhos traindo um leve toque de incerteza. Meu coração afundou, sentindo como se tivesse levado um soco no estômago.
Inicialmente, pensei que ela estava incerta, suas palavras hesitantes. Mas então ela me rejeitou com um tom venenoso, sua voz gotejando malícia. Respirei fundo, tentando manter a calma, e percebi que ela não estava ciente do significado de suas palavras.
"Laura, a deusa da lua nos uniu como um só," disse suavemente, minhas mãos envolvendo gentilmente as dela. "Somos companheiros, conectados pelo poder divino da lua."
"Esse é o seu problema, Frank," Laura disse desdenhosamente, sua voz carregada de desprezo. "Eu não posso ser companheira duas vezes, entendeu? Encontre outra pessoa." Ela estalou a língua em um "não" afiado e se afastou, caminhando até o outro lado do prédio.
Lá, ela se juntou a um grupo de garotas fofoqueiras da escola, rindo e conversando com elas como se nossa conversa nunca tivesse acontecido. Sua rejeição descarada doeu, mas me recusei a demonstrar.
"Senhoras e senhores, reunidos aqui para o festival da lua, vamos agradecer à deusa da lua por nos trazer juntos! Que sua luz nos guie enquanto buscamos nosso par perfeito. E, claro, nosso amado Alfa Frank deve encontrar sua companheira, ou o festival não estaria completo!" As palavras do porta-voz ecoaram pela multidão, mas eu não conseguia deixar de me sentir indiferente, apesar da excitação ao meu redor.
"Alfa!" o porta-voz bradou, e um feixe de luz brilhante piscou na minha direção, forçando-me a fechar os olhos com força. A multidão explodiu em aplausos e gritos, sua empolgação rompendo o ar da noite com uma onda de energia.
Com dignidade e respeito, fiz meu caminho até o beco, caminhando sob a admiração das pessoas. Seus aplausos estrondosos e assobios enchiam o espaço, um testemunho do meu status como líder reverenciado.
Observei Laura à distância, onde ela estava em desânimo. "Laura é minha companheira!" declarei, sorrindo timidamente. "Eu te rejeito como meu companheiro, Frank!" sua voz ecoou à distância.


































































