Capítulo Um
Capítulo Um
Em meio às ruínas ardentes de seu outrora vibrante território de matilha, quatro alfas estavam em um círculo solene, seus olhos ardendo com fúria justa.
Após o terror que o Alfa Zane havia infligido sobre seus parentes, havia apenas um decreto que ecoava em suas mentes: "Matem todos. Não deixem nenhum escapar."
Com um rugido primal, o primeiro alfa, Leo, um bruto maciço com cicatrizes gravadas em seu pelo, liderou o ataque, seus companheiros de matilha seguindo de perto.
Eles avançaram, seus músculos tensos de antecipação, suas garras brilhando na luz tênue do amanhecer.
À medida que se aproximavam do reduto inimigo, o cheiro de medo e desespero pairava no ar. Os defensores, leais ao Alfa Zane, estavam preparados para a batalha, mas não eram páreo para a fúria que queimava nos corações de seus atacantes.
O segundo alfa, Lucas, um predador muito forte, se movia pelo caos como uma sombra, eliminando inimigos com golpes precisos.
Seus movimentos eram um borrão enquanto ele dançava pela batalha, suas garras deixando um rastro de destruição em seu caminho.
Enquanto isso, o terceiro alfa, Seth, um estrategista astuto com olhos que brilhavam com determinação, reunia seus companheiros de matilha com um rugido comandando.
Juntos, formavam uma parede formidável de pelo e músculo, repelindo o ataque com uma determinação inabalável.
E então havia o quarto alfa, Alex, um assassino silencioso espreitando nas sombras; sua presença mal era sentida até que fosse tarde demais. Com precisão mortal, ele caçava sua presa, derrubando inimigo após inimigo com eficiência implacável.
À medida que a batalha continuava, os gritos dos caídos se misturavam aos rosnados dos vencedores, enchendo o ar com uma sinfonia de violência.
Cada golpe desferido era um testemunho da vingança que queimava nos corações desses quatro alfas, sua determinação inabalável, sua sede de justiça insaciável.
"Pare! Tenha misericórdia de mim. Por favor, não me mate. Eu daria qualquer coisa que você quisesse."
"O que te fez pensar que você merecia misericórdia depois do que fez?" Leo falou com firme autoridade.
"Você não teve misericórdia dos membros da nossa matilha quando invadiu nosso território e começou a arrancar suas cabeças de seus corpos," Alfa Lucas bradou.
"Você matou quem considerávamos nossa mãe. Ela deu à luz nossa matilha, Zane. Eu vou garantir que você sofra o inferno na terra," Alfa Seth disse enquanto avançava sobre Zane, usando suas garras afiadas para rasgar uma grande porção de sua carne.
"Seth, controle-se; matá-lo seria o mesmo que mostrar-lhe misericórdia. Ele viverá, mas se arrependerá todos os dias pelo resto de sua vida," Leo, o mais velho dos quatro, respondeu.
Nesse momento, uma figura emergiu das sombras, sua presença comandando atenção. A filha do Alfa Zane, uma guerreira feroz por direito próprio, correu para a cena com uma determinação protetora em seus olhos. Ignorando a carnificina ao seu redor, Bella correu em direção ao pai, cada movimento seu demonstrando preocupação.
Com uma voz cheia de preocupação, ela ameaçou os atacantes, exigindo que deixassem seu pai em paz ou enfrentassem as consequências.
"Levem-na com vocês. Podem ficar com ela, mas por favor, tenham misericórdia de mim," Alfa Zane disse enquanto empurrava Bella em direção a eles.
"Papai, o que você está fazendo?" disse uma Bella confusa.
Com um sorriso amargo curvando seus lábios, Alfa Zane cuspiu para fora sua filha. "Você nunca foi de nenhuma utilidade para mim," ele sibilou, seu olhar frio e calculista. "Mas finalmente encontrei uma maneira de me livrar da sua existência patética." Virando-se para os quatro alfas da matilha da Lua Vermelha, ele endireitou sua postura, sua voz gotejando com falsa humildade. "Eu, Alfa Zane da Matilha Azul, ofereço minha filha, Bella, como noiva para os quatro alfas da matilha da Lua Vermelha," ele declarou, suas palavras carregadas de veneno. "Em troca, exijo minha liberdade e sua misericórdia." A oferta pairou pesada no ar, uma barganha distorcida nascida do desespero e do rancor.
POV DE LEO
Eu me mantive ereto, a lua lançando um brilho etéreo sobre minhas feições enquanto eu falava com autoridade tranquila. "Nós éramos os quatro alfas da Matilha da Lua Vermelha, uma força a ser reconhecida no reino sobrenatural."
Como o irmão mais velho, eu, Leo, liderava com sabedoria e força. Cada decisão minha era guiada pela responsabilidade conferida a mim por nossos ancestrais. Lucas, meu irmão gêmeo mais novo, incorporava o poder da tempestade, seu status de alfa ressoando com a força bruta dos trovões.
Seth, com um ar poderoso, era o estrategista silencioso da matilha. Sua inteligência e astúcia faziam dele a mente por trás de nossas manobras, garantindo que a Matilha da Lua Prateada prosperasse nas sombras onde outros falhavam. E então havia Alex, o mais jovem, mas ferozmente independente, seu espírito indomável simbolizando a natureza selvagem que chamávamos de nosso território.
Nossa matilha, forjada por laços mais profundos que o sangue, comandava respeito e lealdade. Juntos, éramos os quatro alfas, uma frente unida contra os desafios que ousavam ameaçar nossos parentes. Cada irmão trazia uma força única para a matilha, formando uma aliança inquebrável que ecoava o poder da lua prateada que nos observava.
Devo dizer que era um mundo feio em que vivíamos, e Deus com certeza não colocou nós quatro nele para torná-lo mais bonito.
Anteriormente, o Alfa Zane declarou guerra contra nossa matilha. Matando e arrancando as cabeças dos membros da nossa matilha de seus respectivos corpos.
Houve um alvoroço e raiva entre nós, e planejamos agir contra Zane. Isso nos levou à nossa chegada à Matilha Azul, um edifício imponente feito de vidro, aço e mármore branco que se erguia sobre nós.
De frente, brilhava como se o Alfa Zane tivesse pessoas em cada maldito canto de sua matilha. Mas nós também viemos preparados. Esse desgraçado ia ter um gostinho do inferno.
"Relaxa. Sempre com tanta pressa," Seth resmungou, me encarando. "Desde o seu primeiro suspiro."
Eu sorri. "Você estava logo atrás de mim, idiota." Eu era o irmão mais velho, mas apenas por um minuto.
Lucas verificou seu telefone. "Cala a boca, vocês dois. A porta deve destrancar em três, dois..."
O trinco clicou na hora certa. "Porra, sim, vamos fazer isso. Zane tem sorte de não estar morto, ou estaríamos fazendo muito mais do que apenas invadir sua maldita festa."
Alex assentiu, assassinato em seus olhos negros. Na superfície, Zane mantinha as mãos limpas. Organizações de caridade, o orfanato, algum tipo de desenvolvimento comunitário, mas por baixo, ele tinha os dedos em todos os tipos de potes que ele não queria que o público soubesse. Ele saberia depois que terminássemos.
"Bom saber que a informação é sólida," rosnou Seth enquanto seguia Lucas pela porta dos fundos aberta. Ele afrouxou os ombros com um movimento, como se estivesse se preparando para pular em um ringue de luta.
Então Alex certificou-se de que sua arma estava bem presa no cinto. O objetivo era fazê-lo pagar pelo que fez, mas se chegasse a isso, estávamos prontos. Eu fui o último a entrar, fechando a porta atrás de nós e escondendo que alguém havia passado por ali.
"Esse é o problema com segurança de luxo," disse Lucas. "Só precisa de uma ou duas pessoas gananciosas, e tudo desmorona."
"Ou é uma armadilha," observou Alex, olhando para o corredor vazio.
"Bem, ou é ou não é," eu disse com um sorriso e um encolher de ombros. "Nada que possamos fazer sobre isso agora. Vamos entrar e dar a eles o que todos merecem."
Lucas deu uma olhada na entrada. "Quantos guardas você disse?"
"A entrada inteira da matilha? Cento e quarenta e dois." Seth tomou a dianteira, avançando sobre os ômegas que guardavam a entrada.
"Vamos derrubá-los," eu disse com uma risada, dando-lhe um tapinha nas costas. Sua tatuagem era visível no pescoço. "Você é o mais jovem. Já deveria ter mirado em cinco."
"Só com dois anos, idiota."
"Cala a boca," disse Lucas enquanto jogava um ômega em direção à porta. Ele sempre levava as coisas a sério. Podíamos ser irmãos, mas eu era o que tinha o gene da diversão.
Uma porta bateu aberta um andar acima, e um ômega desceu correndo as escadas, parando quando nos viu subindo de baixo. Obviamente, um bando de alfas da matilha mais poderosa era diferente do que ele esperava encontrar. Nós nos afastamos, e eu coloquei meu sorriso mais bonito. Pelo olhar aterrorizado no rosto do cara, minha boa aparência foi desperdiçada nele. "Vamos lá, mexa-se. O tempo está passando."
Ele passou correndo, mais preocupado com sua vida do que com o que estávamos fazendo. Eu dei-lhe um soco, que o fez voar na direção oposta cerca de um metro, correndo para o próximo andar e escapando para a casa da matilha para anunciar nossa chegada.
"Isso era necessário?" perguntou Lucas, revirando os olhos para mim.
"Ah, vamos lá, foi engraçado. Não é como se eu realmente o tivesse matado." Os outros caras riram, mas Lucas balançou a cabeça.
"Precisamos que ele diga a Zane que estamos aqui para fazê-lo pagar," eu disse, minha voz cheia de raiva.




































































