

A Canção de Amor (GXG)
Sarah Radi · Atualizando · 150.1k Palavras
Introdução
Capítulo 1
POV da Ayleen
Meu coração batia forte enquanto eu estava em frente à minha nova faculdade, meu reflexo me encarando no vidro do prédio imponente. Meu vestido floral curto balançava levemente na brisa, um contraste gritante com o cenário urbano atrás de mim. Era isso—um novo começo. Um novo capítulo.
Então, por que a dúvida ainda me corroía?
Sair de casa tinha sido a decisão mais difícil da minha vida. Minha família não apoiava minha mudança para Nova York, muito menos a busca por uma carreira na música. Mas lá estava eu, parada na entrada de um futuro que lutei para construir. A empolgação deveria superar o medo, mas meus dedos tremiam enquanto eu ajustava a alça da minha bolsa.
Olhei para o meu relógio, meu pulso pálido se destacando contra a correia de couro escura. Serena estava atrasada. No nosso primeiro dia.
Era de se esperar.
Quando ela finalmente chegou, não perdeu tempo em fazer uma careta para a minha roupa.
“Desculpa pelo atraso—espera, o que você está vestindo?” Seus olhos me examinaram, o julgamento claro na sua voz. “Você roubou isso da sua irmã mais nova? Você parece uma criança.”
Suspirei, já acostumada com seus comentários diretos. “Bom te ver também, Serena.”
“Sério, Ayleen, é nosso primeiro dia na faculdade, não um piquenique na igreja,” ela continuou, gesticulando para seu próprio top curto e jeans rasgados.
Revirei os olhos. “Desculpa por não ter recebido o memorando de que deveria me vestir como se estivesse fazendo um teste para um videoclipe.”
Ela deu um sorriso de lado, mas deixou pra lá, entrelaçando seu braço no meu enquanto atravessávamos o corredor lotado.
Uma vez dentro da sala de aula, instintivamente tentei nos levar para os fundos, mas Serena tinha outros planos. Ela desfilou até a fileira do meio, atraindo olhares dos alunos enquanto jogava seus cachos ruivos sobre o ombro.
Nós éramos opostas em todos os sentidos. Enquanto meu cabelo preto ondulado caía em ondas suaves pelas costas, os cachos selvagens de Serena emolduravam seus olhos castanhos e penetrantes. Ela prosperava com a atenção, e eu fazia o possível para evitá-la.
Assim que nos sentamos, ela se inclinou. “Você já conseguiu um emprego?”
Exalei. “Não.”
“Ayleen.” O tom dela mudou, o pânico se infiltrando. “Se você não conseguir algo até o final da semana, estamos ferradas. Você sabe que meus pais também não vão me mandar nada. Não teremos escolha a não ser voltar para Utah.”
“Eu sei,” murmurei, a ansiedade torcendo meu estômago. “Vou dar um jeito, tá? Só me dá um tempo.”
O professor entrou, silenciando a sala enquanto se apresentava e explicava como funcionava o sistema de tutoria particular. Cada aluno seria designado a um instrutor com base no instrumento de escolha. Eu tocava piano. Serena tocava violino. Teríamos algumas aulas juntas, mas nossos tutores seriam separados.
“Você tem o Professor Marcelo, certo?” ela perguntou, espiando meu horário.
Assenti. “Sim. Aparentemente, ele é bem rigoroso.”
“Você vai se sair bem. Você é a pessoa mais disciplinada que eu conheço,” ela disse antes de sorrir. “Diferente de mim.”
Dei uma risadinha. Pelo menos ela tinha consciência de si mesma.
“Sabe de uma coisa? Você precisa de uma pausa,” ela declarou. “Meu primo vai tocar em um bar hoje à noite. Vamos lá assistir.”
Lancei-lhe um olhar significativo. “Você já esqueceu do que conversamos? Eu preciso de um emprego.”
“Sim, mas ficar estressada a noite toda não vai fazer um aparecer magicamente. Vamos lá! Vai ser divertido. E eu prometo, se você for comigo, eu te ajudo a procurar um emprego amanhã.”
Hesitei, mordendo o lábio. Eu deveria passar a noite procurando emprego. Mas, no fundo, eu sabia que ela estava certa. Se eu tivesse que deixar Nova York, me arrependeria de não ter aproveitado pelo menos uma noite.
“…Tá bom,” cedi. “Mas você tem que me ajudar amanhã.”
Depois das aulas, voltamos para o nosso apartamento, onde passei horas rolando listas de empregos. Nada. Pianistas não estavam exatamente em alta demanda, pelo menos não para trabalhos pagos.
Uma batida interrompeu minha frustração.
Serena enfiou a cabeça pela porta. "Você ainda não está pronta?"
"Estava procurando um emprego", murmurei.
"Alguma sorte?"
Balancei a cabeça. "Ninguém está contratando pianistas."
Ela revirou os olhos. "Então pare de procurar empregos de pianista. Tente outra coisa."
A ideia me deixou desconfortável, mas eu não queria discutir.
"Vamos logo", disse, fechando o laptop.
Os olhos de Serena se voltaram para meu vestido. "Você vai usar isso?"
"O que tem de errado com ele?"
"É o mesmo vestido de manhã."
"E daí?"
Ela suspirou dramaticamente. "Você é impossível. Tanto faz, vamos."
O bar estava lotado quando chegamos. O ar cheirava a cerveja e suor, a música pulsando ao fundo. Serena liderou o caminho, serpentando pela multidão até avistarmos George perto do palco. Seus cachos ruivos estavam ainda mais bagunçados que os de Serena.
"Que bom que vocês vieram!" ele disse, puxando-a para um abraço.
"Eu achei que deveria sair pelo menos uma noite antes de ser mandada de volta para Utah," murmurei.
Antes que George pudesse responder, um cara de cachos escuros e expressão ansiosa apareceu.
"George, temos um problema," ele disse.
"O que agora, Marcus?"
"Steven não apareceu. De novo. E subimos ao palco em quinze minutos."
George gemeu. "Se cancelarmos de novo, estamos acabados. Você jurou que ele estaria aqui."
"Eu pensei que ele estaria! Ele é um pianista incrível, mas continua furando."
Serena de repente se animou. "Minha amiga Ayleen toca piano."
Meu estômago revirou. Não. De jeito nenhum.
Todos os olhos se voltaram para mim.
Marcus franziu a testa. "Você tem idade para estar neste bar?"
"Tenho," disse, ligeiramente ofendida.
"Você realmente sabe tocar?" George perguntou, cético.
"Ela estuda na melhor faculdade de música da cidade," Serena interveio. "Confie em mim, ela é incrível."
George e Marcus trocaram um olhar antes de Marcus suspirar. "Não temos escolha. É ela ou nenhum pianista."
"Sem pressão," murmurei.
George me entregou uma partitura. "Você consegue tocar isso?"
Examinei as notas. O estilo era mais punk rock do que qualquer coisa a que eu estava acostumada, mas eu podia lidar com isso.
"Sim, sem problema," disse.
"Estaremos no palco em cinco minutos. Você pode usar aquele teclado." Marcus apontou para ele.
Serena praticamente gritou de alegria. "Viu? Eu disse que sair era uma boa ideia!"
"Isso não é um emprego," lembrei-a.
"Ainda," ela sorriu. "Arrase e eles vão substituir o Steven."
Fiquei mexendo nervosamente no meu vestido. "E se eu não arrasar?"
Serena me deu um olhar firme. "Você sempre arrasa."
Enquanto a banda se preparava, olhei para George e Marcus, notando a proximidade deles. "Eles são um casal?" perguntei, curiosa.
Serena parecia horrorizada. "O quê?! Não! Meu primo não é gay."
"Ok, mas por que você está tão defensiva?" Levantei uma sobrancelha.
Ela cruzou os braços. "Viemos de uma família conservadora, você sabe disso."
"Mas se ele fosse gay, você estaria bem com isso... certo?"
Serena hesitou. "Eu... acho que sim," murmurou.
Antes que eu pudesse pressionar mais, as luzes do palco piscaram.
Respirando fundo, caminhei até o teclado e me sentei na frente dele. Meus dedos passaram pelas teclas frias em um ritual familiar, sentindo o instrumento.
Um arrepio estranho percorreu minha espinha.
Examinei a multidão. Ninguém estava prestando atenção ainda, presos em suas bebidas e conversas.
Exalei.
Foco.
Era isso.
Uma música para provar que eu pertencia ali — ou para perder tudo.
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