A Noiva do Rei Arrogante

A Noiva do Rei Arrogante

Shandy Kent · Atualizando · 64.1k Palavras

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Introdução

Shandy, de 23 anos, começa a pequena viagem para a casa dos pais para as festas de fim de ano, como tem feito nos últimos 4 anos desde que saiu de casa. Ao longo da mesma rota cênica que sempre percorreu, um desvio foi instalado, enviando-a por uma estrada secundária isolada e coberta de neve. De repente, uma nevasca cegante começa a cair enquanto ela tenta seguir seu caminho. De uma hora para outra, seu carro desliza para fora da estrada e capota sem aviso, deixando-a pendurada de cabeça para baixo dentro do veículo. Seu mundo se apaga na escuridão. Dois dias depois, ela acorda na casa de seu "salvador". Com hematomas e contusões espalhados aqui e ali, ela está grata por estar viva e inteira. Acima de tudo, ela é grata àquele que a salvou de uma morte certa. Finalmente, ela se depara com seu herói, ou possivelmente seu pior pesadelo, na forma de um jovem frio, arrogante e extremamente atraente. A viagem de Shandy foi interrompida, mas a jornada de sua vida está apenas começando, e ela viajará mais longe do que jamais imaginou ser possível, aprendendo algumas verdades interessantes sobre si mesma ao longo do caminho.

Capítulo 1

Parte 1 - Desvio

Shandy estava animada enquanto terminava de arrumar suas malas e os presentes que havia escolhido meticulosamente para sua família. Em breve, ela estaria a caminho de se reconectar com aqueles que tanto sentiu falta durante todo o ano. Videochamadas... simplesmente não eram suficientes, ela estava pronta para abraçar sua mãe, pai e irmãos novamente.

Nos últimos três anos, ela fez a longa viagem de carro sozinha. Ela não se importava nem um pouco, na verdade, ela até gostava da jornada tranquila, que levaria um dia se dirigisse sem parar, dois se decidisse descansar nos aconchegantes chalés ao longo do caminho.

Era uma rota cênica e bonita que ela escolhia para viajar. A neve que cobria as colinas ondulantes era realmente uma visão de tirar o fôlego.

O sol da tarde sempre criava as cores mais radiantes e brilhantes. Os pinheiros brancos pareciam como se a própria natureza tivesse cuidadosamente decorado cada um com milhões de pequenos diamantes que brilhavam em todas as cores deslumbrantes do arco-íris.

De fato, essa era uma viagem que ela adorava.

❄️❄️❄️❄️❄️❄️❄️❄️❄️

Shandy estava dirigindo há algumas horas, parando apenas uma vez no charmoso cafézinho para pegar um grande cappuccino de abóbora com especiarias... uma pequena tradição que ela mantinha toda vez que fazia essa viagem.

"Noite feeeeliz!... Noite de amooor! Tudo dorme em paaaaz, tudo dorme em luuuuz" ela cantava alto junto com as músicas de Natal tocando no rádio. Cantar nunca foi seu forte, e ela sabia muito bem disso. Mas que se dane, ela estava sozinha e no espírito natalino, sem ninguém para ouvir sua cantoria desafinada.

De repente, seus olhos avistaram luzes amarelas piscando à distância através da neve que parecia ficar mais pesada a cada segundo.

"O que... o que é isso?" ela ponderou, olhando para as luzes de aviso piscando e as setas apontando para um desvio na estrada lateral.

Ela nunca tinha notado essa estrada nos três anos em que fazia esse mesmo caminho. Talvez ela simplesmente nunca tivesse prestado atenção antes. Isso definitivamente era motivo de preocupação.

"Ahhh droga!" Ela resmungou, parando completamente, bufando e batendo a cabeça contra o volante em frustração. "Bem... Suponho que não tenho escolha. Droga!" Ela xingou, revirando os olhos e engatando o carro em marcha à ré, lentamente recuando e depois avançando pela estradinha enquanto se concentrava na estrada à sua frente.

Ela continuou em um ritmo lento e constante, a neve cegante tornando praticamente impossível ver para onde estava indo.

Tudo parecia desaparecer à medida que a neve cobria seu caminho. O medo a dominou completamente, sem saber o que fazer.

De repente, o pequeno SUV que Shandy estava dirigindo deslizou de lado por um barranco. Um estrondo alto junto com o som de metal se esmagando encheu o ambiente silencioso. Seu pequeno corpo de repente se sentiu sem peso enquanto seu carro deslizava pelo barranco, capotando.

Metal se esmagando, vidro se estilhaçando encheram o ambiente tranquilo enquanto o veículo parava de cabeça para baixo, balançando levemente para frente e para trás.

A escuridão rapidamente a dominou antes que o pânico pudesse se instalar.

Sozinha no meio do nada, ela ficou pendurada precariamente no cinto de segurança, de cabeça para baixo.

Sangue escarlate escorria de seu rosto e cabeça, pingando constantemente no teto do carro.

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© 2020-2021 Val Sims. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste romance pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do autor e dos editores.
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